Publicado em 16/02/2021 - ponto-de-vista - Da Redação
Preciso de um destino, para onde irei. Para
seguir meus intentos, quero ir longe. Durante esta longa caminhada, quero
contar os animais, as árvores – seus tipos, contar as nuvens, se de dia, os
seus formatos. Se de noite, quero curtir as estrelas no céu. Ver a lua e
contemplar sua formosura, seu selênico despontar e sua grandeza, e imaginar
coisas... Sonhar sonhos de outro planeta. Se de dia, o Sol queima, mas traz luz
para o caminho para onde vamos. E vamos longe. Mas para onde vamos? Onde vamos
parar ou não vamos parar? Para prosseguir em qual destino? Vamos seguindo e
vendo tudo que encontramos pela frente. Até quando? Ainda não sabemos. Só sei
que quero seguir. Mas, para onde? Talvez, para um lugar que não
conhecemos. Uma boa. Conhecer novos ares, novas praças, novas gentes,
lugares bonitos, ainda desconhecidos, atraentes, pitorescos. Chega de só ver os
mesmos... A vida nos proporciona agradáveis surpresas e aventuras. Então, por
que não vivê-las? Fica na mesmice quem quer. Quem não busca desafios, vai
passar a vida em brancas nuvens! “E quem passou pela vida em branca nuvem e em
plácido repouso, adormeceu. Quem não sentiu o frio da desgraça, quem passou
pela vida e não sofreu, foi espectro de homem, e não um desafiador, não deu o
passo à frente Só passou pela vida, não viveu”. E aí, para onde vamos? Se,
“Todo ser humano é como a relva e toda a sua glória, como a flor da relva: a
relva murcha e cai a sua flor”. (I Pedro 1.24). É para lá que eu vou!
Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico Correspondente da APC
Jacuí/MG – e-mail: fmjor31@gmail.com