Publicado em 10/09/2018 - ponto-de-vista - Da Redação
Tem
gente que critica, não gosta da rotina, as mesmas idas e vindas, pelo mesmo trajeto.
Fazer as mesmas coisas rotineiras. Outros acham mais fácil. É a mesma rotina de
sempre, é aquela pessoa que não gosta de mudanças, é! Tem, sim. Prefere
continuar na mesmice. Vale a pena? Mas, gente: o que é rotina e o que é rotina
sem rotina? Vamos ver: Rotina, como substantivo, é o caminho utilizado
normalmente, itinerário habitual, rotineiro (procura sempre a rua antiga para
se chegar à cidade, a sua cidade). Já no sentido figurado, é o hábito de fazer
algo sempre do mesmo modo, mecanicamente, com a mesma rotina. Eu já gosto de
mudanças de hábitos. É bom variar um pouco no dia a dia, a sequência dos
procedimentos, dos costumes habituais. Mas, acho, não é o pensamento de muita
gente que tem o gosto pelo que é tradicional, ou seja: o que se opõe ao progresso,
às mudanças e viver do pensamento tradicional. Sei lá. É mais cômodo! Ou,
então, pensemos como o jornalista, ensaísta e filósofo francês Émile-Auguste
Chartier que prefere um pensamento falso a uma rotina verdadeira. Gente, hábito
e rotina, como entende o Cardeal francês Henri-Marie de Lubac : “tem um
inacreditável poder para desperdiçar e destruir”. E eu fico com a mudança
de rotina, sair do habitual.
Fernando
de Miranda Jorge
Acadêmico
Correspondente da APC
Jacuí/MG
– e-mail: fmjor31@gmail.com