Publicado em 09/10/2018 - ponto-de-vista - Da Redação
Tem
gente que sabe de tudo, conhece tudo e chega a impressionar as pessoas, porém
torna-se intolerável, chata, olha ali o “sabe tudo”. Mas, às vezes, de uma
coisa simples não dá conta... E outras que desconhecem tudo. Não sabem nada ou
não querem saber deste mundo moderno, quando a informação chega com uma
velocidade extrema. Não sabem ou não gostam de ser amostrados? Ora um
desinteresse total pelo que está desenrolando no grupo ou na roda de amigos,
ora se o assunto é polêmico e do interesse, aí a coisa muda e desagrada a
todos. Vejo nessas criaturas uma inteligência superficial, se acham o bom em
tudo. Quer ver? Arrisque uma pergunta a ela e o cara vai nadar de braçada. É
bom isso? Que nada! Mas tem sempre aquele que o acha inteligente. A
oportunidade faz a diferença. Também não sou daqueles que só entram no papo
quando se interessam, mas participo e sigo o jogo. Sabe pra quê? Para um bom
encontro, uma boa conversa de alto nível, mesmo que seja sobre futebol,
religião ou política. Ninguém pode ser o dono da roda, uma vez que o respeito e
a educação devem prevalecer para uma reunião sadia, uma noitada boa e uma festa
saudável, longe de radicalismos e discussões. Sabe pra quê? Para que tudo dê
certo, pois: “só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder”.
Fernando
de Miranda Jorge
Acadêmico
Correspondente da APC
Jacuí/MG
– e-mail: fmjor31@gmail.com