Publicado em 09/04/2021 - regiao - Da Redação
No
dia 24 de abril de 2013, uma tragédia chacoalhou o mundo da moda: o edifício
Rana Plaza, em Bangladesh, desabou, matando mais de 1.100 trabalhadores e
ferindo outros 2.500. Esse edifício abrigava várias confecções, e muitas delas
prestavam serviços para grandes marcas mundiais da moda. A tragédia revelou ao
mundo o lado obscuro da indústria da moda internacional: as condições
degradantes de trabalho aliadas à insegurança estrutural desses locais.
Após
essa tragédia, um conselho global de profissionais da moda surgiu com o
objetivo de mudar essa realidade. O Fashion Revolution, portanto, é mais do que
uma ideia: tem o propósito de ser um movimento de transformação para que a moda
não explore pessoas ou destrua o planeta terra. Esse movimento global congrega
cidadãos, indústria e legisladores e trabalha por meio de pesquisa, educação e
defesa de direitos.
Sobretudo,
o Fashion Revolution acredita na transformação positiva da moda, e tem como
principais objetivosconscientizar sobre os impactos socioambientais do setor,
celebrar as pessoas por trás das roupas, incentivar a transparência e fomentar
a sustentabilidade. Afinal, a indústria da moda envolve milhares de pessoas, em
todas as etapas da cadeia de produção e consumo: das plantações de algodão ao
descarte pós-consumo.
O
Fashion Revolution está presente em mais de 100 países e desenvolve ações que
incentivam os consumidores a questionarem suas marcas favoritas e os convidam a
uma reflexão. A campanha #QuemFezMinhasRoupas é um convite à conscientização
sobre o verdadeiro custo da moda e seu impacto no mundo, da produção ao
consumo.
Por
adotar políticas sociais e ambientais em sua produção de moda íntima, a
Ouseuse, maior empresa do setor do polo de Juruaia-MG, faz parte do Fashion
Revolution. “A Ouseuse, desde sempre, é uma empresa que se preocupa com seus
colaboradores e com o seu bem-estar. Sempre cuidamos, incentivamos e
valorizamos os colaboradores e, sobretudo, contribuímos para a comunidade como
um todo. Essa premissa faz parte do objetivo da marca em ser solução ao
oferecer conforto, ajudar as mulheres a compor o seu look, transformarem-nas em
donas de si mesmas e promover oportunidade de negócios ao oferecer
independência financeira. A empresa nasceu com o propósito de servir e fazer a
diferença na vida das pessoas, seja de forma direta ou indireta”, explica
Rosana Marques, diretora executiva da marca.
Com
100 funcionários diretos e outros 200 indiretos, a Ouseuse produz 70 mil
peças/mês e abastece cerca de 70 lojistas e 350 revendedoras por mês. Com mais
de 25 anos no mercado têxtil, está presente em todos os estados brasileiros e
também em países como Portugal, Alemanha, França, EUA, Grécia, Bolívia, Chile e
Japão.
“O
crescimento da Ouseuse não se deu apenas pela vontade de vencer, mas,
sobretudo, por acreditar que a moda pode ser sustentável. Os colaboradores, de
forma natural, comungaram com as nossas ideias e reconhecemos que o sucesso da
marca se deve, também, a essa sinergia com as pessoas que nos ajudam todos os
dias”, diz Marques.
Nas
áreas social e ambiental a Ouseuse também faz a sua parte. O Amigas do Peito, o
Amiga Recicla e o Embalagem do Bem são exemplos de projetos socioambientais
desenvolvidos pela empresa. “Praticamos, de forma consciente, redução de lixo,
reaproveitamento de retalhos e muitas outras condutas. O mais importante é que
são ações cotidianas e não pontuais”.
A Ouseuse apoia o Fashion Revolution, sobretudo, por praticar, desde o início de suas atividades, todas as ideias defendidas pelo Movimento. “Como eu já disse, acredito que uma empresa de moda pode ter uma relação benéfica com todas as pessoas e setores que dela fazem parte. Isso cria uma confiança muito grande e, em consequência, as responsabilidades se tornam naturais e gratificantes”, finaliza a diretora executiva.
Eliana Sonja - Sakey
Comunicação