A informação foi dada pelo secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo
Amaral, durante coletiva on-line à imprensa nesta quinta-feira. Outra novidade
que irá constar no boletim é o número de registros investigados. Os casos
anteriormente definidos como “suspeitos” passam a ser registrados como Síndrome
Gripal Inespecífica por não preencherem critério para investigação
laboratorial. Tanto as vigilâncias sanitárias estaduais e municipais
continuarão acompanhando as informações.
Segundo o secretário de Saúde, “o novo boletim tem o objetivo principal de
facilitar a análise pela sociedade dos dados relevantes da Saúde neste momento
de enfrentamento ao coronavírus”. O secretário ainda disse que a mudança no
boletim tem a função de alinhar as informações com o Ministério da Saúde para
facilitar a comparação de dados com outros estados.
Ele informou, ainda, sobre os casos recuperados. “Inserimos no boletim os casos
que tiveram as curas, com boa evolução superior a 14 dias”. Ele disse ainda
que, no hotsite (www.saude.mg.gov.br/coronavirus) da Secretaria de Saúde,
uma ferramenta possibilita o detalhamento das informações sobre todos os casos
em Minas Gerais.
O objetivo é que, neste momento, a prioridade seja a divulgação de indicadores
que traduzam a dinâmica da doença no Estado e, também, o alinhamento das
informações com o Ministério da Saúde. Os dados são essenciais para acompanhar
a evolução da doença, a curva de casos e para direcionar as ações
assistenciais. Todos os indicadores anteriormente divulgados permanecerão, no
entanto, sendo monitorados pela SES-MG. Óbitos em investigação e descartados
não serão mais abordados no boletim, porque não são necessários para o
acompanhamento da evolução da doença.
As medidas para o enfrentamento ao coronavírus em Minas têm se mostrado
efetivas. O Estado tem se preparado, desde o início do surto, para atender a
população. A Secretaria de Saúde de Minas Gerais tem agido preventivamente.
Fez, por exemplo, já em fevereiro, licitação para compra de equipamento
proteção individual (EPI), criou campanhas informativas e treinou servidores.
Outra medida preventiva foi a construção do Hospital de Campanha que deve ser
utilizado em caso de colapso da rede estadual de Saúde.
SEGOV