Publicado em 04/06/2014 - agronegocio - Da Redação
Conselho, diretores, gerentes e o vice-presidente da cooperativa participaram da 13ª edição do “Perspectivas para o Agribusiness”, promovido pela Bovespa
A Cooxupé esteve presente no seminário, representada por colaboradores de diversas áreas, além de membros da diretoria e do Conselho. Segundo o Vice-presidente, Carlos Augusto Rodrigues de Melo, acompanhar as tendências e desafios do mercado é essencial para futuras tomadas de decisões da cooperativa, influenciando diretamente na competitividade do grão de café brasileiro, em benefício principalmente dos mais de 11 mil cooperados da área de ação da Cooxupé. “Planejar e avaliar as tendências auxilia na hora de enfrentar os desafios do mercado. Quem possui a informação está um passo a frente”, comenta.
Alimentar o mundo nos próximos 20, 40, 50 anos, além de políticas que promovam uma agricultura mais sustentável, mecanizada e competitiva, também estiveram no centro do debate. Melhorar o processo de armazenagem dos grãos, a logística, principalmente em função da expectativa de uma super safra que ultrapasse 200 milhões de toneladas também permearam o debate. Segundo a senadora e presidente da CNA, Katia Abreu, já estão disponíveis recursos do governo para subsidiar a construção de armazéns na propriedade. Outra informação dada pela senadora foi a “briga” pela desburocratização na liberação de defensivos agrícolas essenciais para o trato da lavoura.
Café e volatilidade
Durante o painel específico sobre café, que trouxe aos participantes as perspectivas deste mercado, o palestrante Gil Carlos Barabach, do Grupo Safras, mostrou a enorme volatilidade dos estoques de café desde 1996, consequência na oscilação de estoques mundiais do grão e quedas em produção. “O preço do café sempre esteve ligado ao estoque. Cai o número de sacas no estoque mundial, aumenta o preço. O estoque aumenta, o preço cai.
O palestrante também abordou os números mundiais do grão, avaliando demanda interna e externa e uma possível quebra de safra. “O Brasil exporta aproximadamente 30 milhões de sacas. O consumo interno está perto de 20 milhões de sacas. Só esta demanda dá um total de 50 milhões, algo muito próximo da nossa produção anual. Com os estoques mundiais relativamente baixos e a perspectiva de uma quebra de safra, os preços tendem a melhorar”, avalia.
Fonte: Phábrica de Ideias - Assessoria de Imprensa