Governador entra na briga pela conversão da dívida de cafeicultores
Publicado em 08/04/2009 e atualizado em 08/04/2009 - agronegocio -
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), acompanhado por lideranças e parlamentares da Frente Parlamentar do Café, participou de reunião na quarta-feira (08), em Brasília, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Em pauta a conversão das dívidas dos cafeicultores em sacas de café, por um preço de referência de R$ 320 a saca de 60 quilos, com prazo de 20 anos para pagamento, segundo proposta que saiu da Audiência Pública da Comissão de Agricultura, realizada dia 10 de dezembro, em Brasília.
De acordo o presidente da Frente do Café, deputado Carlos Melles (DEM-MG), a dívida dos produtores de café está estimada em R$ 4,2 bilhões, fruto do alto custo da produção e da falta de uma política agrícola que ofereça segurança para quem produz enfrentando toda sorte de situações como intempéries climáticas, descontrole no câmbio e a desmedida alta de insumos.
“Antes da reunião com o ministro Mantega o governador Aécio Neves reuniu-se com a Frente do Café na representação do Estado de Minas Gerais em Brasília. Seguiremos juntos em comitiva até o Ministério da Fazenda”, informou o deputado Carlos Melles.
A proposta que Aécio apresenta ao ministro Mantega foi referendada na “Carta de Varginha”, um documento das entidades representativas do setor que foi criado no dia 16 de março, após a histórica marcha do café, que reuniu 25 mil produtores e trabalhadores, com o apoio da sociedade.
Além da conversão da dívida, o governo de Minas Gerais e os produtores também reivindicam a adoção de um programa de leilões de opções públicas de venda de café com suporte orçamentário de R$ 1 bilhão para evitar excesso de oferta do produto.
De acordo o presidente da Frente do Café, deputado Carlos Melles (DEM-MG), a dívida dos produtores de café está estimada em R$ 4,2 bilhões, fruto do alto custo da produção e da falta de uma política agrícola que ofereça segurança para quem produz enfrentando toda sorte de situações como intempéries climáticas, descontrole no câmbio e a desmedida alta de insumos.
“Antes da reunião com o ministro Mantega o governador Aécio Neves reuniu-se com a Frente do Café na representação do Estado de Minas Gerais em Brasília. Seguiremos juntos em comitiva até o Ministério da Fazenda”, informou o deputado Carlos Melles.
A proposta que Aécio apresenta ao ministro Mantega foi referendada na “Carta de Varginha”, um documento das entidades representativas do setor que foi criado no dia 16 de março, após a histórica marcha do café, que reuniu 25 mil produtores e trabalhadores, com o apoio da sociedade.
Além da conversão da dívida, o governo de Minas Gerais e os produtores também reivindicam a adoção de um programa de leilões de opções públicas de venda de café com suporte orçamentário de R$ 1 bilhão para evitar excesso de oferta do produto.