AÇÃO & REAÇÃO – EDIÇÃO 946 - 01.08.2009
POR AMAURI JÚNIOR, mais sênior do que júnior. Radialista, repórter e Mestre de Cerimônias. Um pouco de tudo e praticamente nada. Entendendo às duras penas que a vida é uma escola constante e que sempre temos muito (ou tudo) a aprender. “Apenas sei que nada sei”, diria Sócrates, o filósofo e não o jogador do Corinthians (para não perder a piada).
Atuando como Mestre de Cerimônias em recente evento, pela primeira vez quebrei o protocolo e fiz um pronunciamento rápido e de improviso. Aliás, meu improviso é péssimo. Mesmo depois de 20 anos atuando em eventos, ainda fico tenso. Certamente, é esta a adrenalina que me atrai. É como querer muito e depois perguntar: “O que estou fazendo aqui?”
Mas, voltando ao assunto, não perdi a chance. Prestei uma homenagem a dois amigos exaltando suas qualidades: de caráter e literária. Aprendi, não tenho certeza se foi com o ex-deputado Marco Regis, que não podemos perder a oportunidade de nos pronunciar em público quando sentimos vontade. Pessoalmente, acrescento e aconselho que isto deva acontecer quando as palavras forem positivas. Ou seja, proferidas com a intenção de elogiar ou incentivar às pessoas, “acrescentando” no verdadeiro sentido da palavra. E contribuindo para o crescimento humano do homenageado e de todas as pessoas ao redor. Nunca deixe de homenagear um amigo ou qualquer pessoa que seja merecedora. Isto pode ser feito de diversas formas. E isto não custa nada!
Estamos nesta vida para sempre “acrescentar” algo de bom, contribuindo para o crescimento das pessoas e do mundo. Como diria o velho poeta caipira: “Coisa boa é bondade e coisa má é maldade” (ou locutor de rodeio). Na correria do dia-a-dia e na disputa pelos espaços, o ser humano vem se tornando cada vez mais frio e egoísta. Muitas pessoas são incapazes de reconhecer qualidade e valor nos semelhantes. São menos capazes ainda de “colocar” isto para fora, dando uma demonstração de desprendimento e amor ao próximo. Na maioria das vezes, este sentimento fica egoisticamente guardado.
Dividimos o mesmo planeta, país, estado, cidade, rua e casa. É preciso que nos tornemos cada vez mais unidos e próximos. É preciso deixar de lado o egocentrismo. Desejar o bem, antes de qualquer coisa. Desejar que tudo de certo para o próximo e contribuir para que isto aconteça.
Não perca a chance! Faça e diga coisas sempre positivas. As palavras têm o poder de construir ou destruir. Qual a sua escolha? Como prefere ser lembrado? Não perca a chance de fazer a sua parte, dar a sua contribuição e deixar a sua marca, no planeta e na vida das pessoas.
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Muzambinho-MG