Publicado em 18/07/2017 e atualizado em 08/01/2018 - cesar-vanucci - Da Redação
“Belo Horizonte sediará, entre os dias 21 e 23 de julho, o XX Congresso Brasileiro de Ufologia.” (Do noticiário dos jornais)
Falando do especial significado do XX Congresso Brasileiro de Ufologia para a aquisição de conhecimentos relevantes no plano da instigante temática dos chamados fenômenos transcendentes, Cândida Correa Côrtes Carvalho, diretora do “Jornal de Luz”, relata experiência pessoal de avistamento de objeto aéreo de luminosidade intensa, definindo-o como “um dos espetáculos mais bonitos que já presenciei”. A brilhante jornalista, escritora com marcante presença nos quadros da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, não classifica a singular ocorrência pela nomenclatura tradicional. Mas o que descreve é, sem tirar nem pôr, o que se faz conhecido, no vocabulário ufológico, como “contato imediato de terceiro grau”. A denominação é título de filme famoso produzido e dirigido por Steven Spielberg.
Eis o que conta a jornalista: “Em agosto de 1979, já era noite, quando vínhamos da fazenda Três Barras. Na divisa com o Zinho Couto, o carro furou o pneu. Ninguém sabia trocar. Ademir Silvestre trabalhava na fazenda, estava conosco e se dispôs vir à cidade buscar alguém para trocar o pneu. O carro estava cheio: Bete, a motorista, meus filhos menores, a Lourdes, mãe da Glauciana, esposa do sargento André, sua mãe e Nair, esposa do Ademir. De repente, sem ruído algum, um clarão iluminou os pastos. No céu, um objeto oval, nas cores azul, vermelha e amarela. Sem ruído, muito rápido. Cortou o céu sobre nós, que ficamos sem saber o que era. Só Nair não viu o objeto. Quando chegou de descer do carro, ele já havia desaparecido. Ademir estava no bambuzal do Mané, quando viu o clarão. Pôs as mãos na cabeça e ficou encolhidinho no chão, esperando o mundo acabar. À mesma hora, Geraldo, José Capoteiro e Magela estavam na fazenda do Abdala e viram o objeto, que clareou a região do Campinho. Tia Luiza nos contou que os meninos estavam caçando na Serra e que foi lindo. Iluminou, por instantes, a amplidão.”
Avistamentos do gênero, ao contrário do que muitos supõem estribados “em vã filosofia”, não são tão raros assim. Pipocam em tudo quanto é canto deste planeta azul, uma ilhota perdida num oceano infinito de inexplicabilidades, como magistralmente anota Aldous Huxley.
É para ajudar as pessoas a compreenderem melhor episódios como o que aqui vem narrado, bem como outros aspectos enigmáticos da fascinante charada dos óvnis que renomados especialistas e estudiosos do fenômeno, alguns deles provenientes de outros países, estarão presentes, entre os dias 21 e 23 do corrente, em Belo Horizonte, como expositores do XX Congresso Brasileiro de Ufologia. A promoção é da respeitada revista “Ufo”, dirigida pelo jornalista Ademar Gevaerd, personagem com extensa e rica atuação na investigação e divulgação da história dos discos voadores. Uma história que, aprestando-se a desconcertantes especulações, deixa estampada uma certeza: não estamos sós no Universo.
Os interessados em participação no conclave, programado para o Othon Palace Hotel, poderão obter mais detalhes a respeito no site: www.ufologiabrasileira.com.br.
* Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)