Publicado em 04/04/2019 - coluna-minas-gerais - Da Redação
Impasse
impede instalação de radares
Um impasse no cenário federal tem deixado
as autarquias de concessão de rodovias estagnadas quanto à instalação de novos
equipamentos em trechos onde eles são necessários, de acordo com avaliação de autoridades
policiais rodoviárias. Recentemente, um novo radar foi instalado no km 491, da BR-354, em
Formiga, no local conhecido popularmente como "curva da morte", onde dezenas de pessoas morreram em decorrência da inclinação do
terreno, bem como imprudência dos motoristas. Este dispositivo é o segundo instalado no
trecho, onde, no sentido oposto, já existe um equipamento instalado há cerca de cinco anos. No
entanto, este redutor é apenas um dos outros cinco, os quais a Polícia Militar Rodoviária (PMR) reforçou
necessidade de instalação. (Jornal Agora - Divinópolis)
Uberaba
fará casamento comunitário
A Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Social (Seds) informou que, até esta quarta-feira, 3, 46 casais
dos 98 inscritos na 16ª edição do Casamento Comunitário apresentaram toda a
documentação exigida para ser considerados aptos a participar do evento. De
acordo com o edital, os interessados precisam apresentar as certidões de estado
civil, que tenham o prazo de validade de 90 (noventa) dias vencidos em 31 de
maio de 2019. Os candidatos que
procuraram a Seds antes dos 90 dias assinaram um Termo de Compromisso e Ciência
dessas condições e, caso não apresentem as devidas certidões até o dia 17 de
abril, prazo final para entrega da documentação, terão as respectivas
inscrições canceladas. (Jornal da Manhã- Uberaba)
Novo
Fórum começa a ser construído
Nesta segunda-feira, 1, a empresa
Engemon - Comércio e Serviços Técnicos iniciou as obras da nova edificação do
Fórum da Comarca de Varginha, com data marcada para entrega em 10 de maio de
2021. Vencedora da concorrência pública, a empresa vai receber R$ 22.341.926,77
milhões para construir o edifício de seis pavimentos. Quando pronto, vai
abrigar até 13 varas, centralizando todo atendimento jurisdicional da comarca,
segundo informações do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais - TJMG. A
estrutura começou a ser construída no bairro das Palmeiras. (Correio do Sul-
Varginha)
Projeto
da redução de vereadores arquivado
O projeto que previa alteração
no artigo 59 e 57 da Lei Orgânica do Município de Muriaé, promovendo a redução
do número de vereadores no Legislativo Municipal foi arquivo por não possuir o
quantitativo de assinaturas que representasse um terço do número de vereadores
da Casa, como é exigido pelo Regimento Interno para projetos que tratam de
modificação na Lei Orgânica de Muriaé. Além disso, o Projeto do vereador Prof.
Júlio Simbra (DEM)) que dispunha sobre o sistema de vigilância por câmeras de
segurança no serviço público de táxi foi retirado de pauta pelo autor, que
pretende discutir mais a medida com a categoria e com o Executivo. (Gazeta de
Muriaé)
Acompanhante
em transporte é exigida
Em uma coletiva de imprensa na
manhã de terça-feira, 2, o delegado Marcos de Alencar Miranda, responsável pela
Delegacia de Trânsito/Ciretran em Governador Valadares, falou sobre a portaria
134 do Detran/MG, de 21 de janeiro de 2019, que estabelece critérios para a
emissão da autorização destinada aos veículos e as credenciais dos condutores e
acompanhantes responsáveis pelo transporte de escolares, realizado por pessoas
físicas ou jurídicas, no estado de Minas Gerais. A portaria também define a
inspeção obrigatória desses veículos, a qual passa a ser exigida a partir do
segundo semestre deste ano. (Diário do Rio Doce- Governador Valadares)
Prefeitos
questionam baixo nível do Lago
Prefeitos
de 39 cidades banhadas pelo Lago de Furnas no Sul de Minas pedem explicações
para o baixo nível do reservatório. A geração de energia caiu, mas apesar da
chuva, a água não subiu na mesma proporção. Em uma carta, eles afirmam que a
água de Furnas está sendo desviada para abastecer a Hidrovia Paraná-Tiête. Em
2011, o lago atingiu a sua cota máxima, com 99,05% de volume útil em média. No
mês seguinte, o vertedouro chegou a ser aberto para liberar o excesso de água.
Desde então, isso nunca mais aconteceu. (Jornal Nova Imprensa- Formiga)
Caeté
recebe título de Projeto Inovador
O município de Caeté é um dos 14 da Região Metropolitana de Belo
Horizonte a ser contemplado com o título de Projeto Inovador 2019. O
reconhecimento ocorreu durante Fórum de Cidades Digitais, em Contagem. As
cidades reconhecidas mantêm iniciativas para melhoria de gestão por meio da tecnologia. O
projeto Diário Eletrônico Escolar, recentemente implantado no sistema
municipal de educação de Caeté, está facilitando a administração das
informações no âmbito da Secretaria Municipal de Educação. (Jornal Opinião -
Caeté)
Abastecimento garantido por 30 anos
O prefeito de Poços de Caldas, Sérgio Azevedo (PSDB), o
diretor do DMAE, Antônio Roberto Menezes, e o superintendente Regional da Caixa
, Carlos Veiga, assinaram convênio com Caixa no valor de R$ 26.280.723,
00, que serão destinados a obras de saneamento na cidade, que garantirão o
abastecimento por 30 anos. (Jornal da Cidade - Poços de Caldas)
DA
DÚVIDA QUE MATA
Stefan Salej
O empresário enfrenta como líder do seu negócio dúvidas e mais dúvidas no seu processo de decisão. Na prática, as principais dúvidas são eliminadas na medida que os acionistas colocam com relativa clareza suas crenças e valores, seus objetivos, seus planos de ação, ou seja, seu modelo de negócio e de gestão. Interessante é que na formulação de crenças e valores, orgulhosamente expostos na entrada das empresas e em toda a publicidade, participam em geral os acionistas e seus prepostos, mas são poucos os casos em que os funcionários que devem aplicar essas crenças e valores participam da discussão.
A questão não é fazer um credo de valores, mas aplicá-los na vida diária da empresa e também ter a humildade de ver e rever o que esta acontecendo com a aplicação dessas crenças.
Vejam
o caso da Vale em Mariana e Brumadinho. O que a empresa diz nas suas crenças e
valores face ao que está sendo aplicado na prática nas suas operações e no caso do
gerenciamento de uma crise que provocou em conjunto mais de 300 mortes. Aliás,
seria interessante ver quais eram os valores da época da CVRD, estatal,
versus os da Vale privatizada. E também dos seus acionistas, fundos de pensão
oriundos das estatais brasileiras.
Como, neste momento de crise da empresa, aliás ampliada pelo ciclone em Moçambique, onde a Vale tem operações importantes, devem agir seus dirigentes e seus funcionários.
No nível mundial há dois exemplos de disparidade entre a imagem da empresa e as sus ações: o da Volkswagen, com a falsificação de dados referentes ao uso de diesel nos seus carros, e o da Boeing no recente caso dos aviões série Max, com a discussão sobre o software teria ou não provocado os acidentes.
É fácil escrever o que você quer acreditar. E difícil aplicar. Em especial no Brasil, onde o jogo do interesses se sobrepõe a qualquer insistência em ser ético. Por exemplo, como o empresário reage quando coagido pelos fiscais. Ou você paga a propina, ou paga a multa ou enfrenta um processo milionário nos tribunais. Você está entre a cruz e a caldeirinha.
Todos temos que tomar uma decisão ética todo santo dia. A liberdade de escrever tem limites de pressão de anunciantes ou patrocinadores que determinam dentro de seus interesses a fronteira da liberdade. Veja o caso recente da EMBRATUR e o cantor Alceu Valença.
O debate político empresarial também tem seus limites no horizonte dos interesses. De certa maneira não se espera, vamos dizer, uma pureza ideológica nesse caso, uma vez que a ideológica do empresariado é baseada na obtenção de ganhos financeiros, mas onde estão os interesses da sociedade e os interesses financeiros das empresas. Onde estão os limites nas entidades empresariais para debates sobre os rumos da economia e da sociedade versus interesses de supostas lideranças ou de grupos que detém o poder e a chave do cofre?
O debate sobre ética, aliás
em geral cada um a define de acordo com sua visão, sua ideologia, seus
interesses, sua religião, é interminável, mas sobrevive a versão que tem
respaldo da maioria, inclusive respeitando a minoria. É um debate complexo, mas
não se declara como ético algo que não se cumpre. Mais cedo ou mais tarde a conta
vem. E as dúvidas nesse caso, como temos visto todo dia na vida empresarial,
matam.
Stefan
Salej
Ex
Presidente do SEBRAE Minas e da FIEMG
Vice
Presidente do Conselho de Comércio Exteriore da FIESP
Coordenador
adjunto do GACINT Grupo de análise da conjuntura internacional da USP