Publicado em 27/06/2019 - coluna-minas-gerais - Da Redação
Câmara de segurança alimentar é instalada
A
Prefeitura de Divinópolis, por meio do Conselho de Segurança Alimentar e
Nutricional Sustentável (Conseans), promove posse de membros da Câmara
Intersecretarial de Segurança Alimentar e Nutricional de Divinópolis (Caisan).
O evento estava agendado para quarta-feira, 26, às 16 horas, no Centro
Administrativo da Prefeitura. A Caisan é fundamental para implantação e
fortalecimento de políticas de segurança alimentar e nutricional no município.
Tem como principais funções coordenar execução de política e de plano municipal
da área, indicando diretrizes, metas, fontes de recursos e instrumentos de
acompanhamento, monitoramento e avaliação de implementação. (Gazeta do Oeste-
Divinópolis)
Caeté tem aumento do ICMS Cultural
O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de
Minas Gerais (Iepha) divulgou, dia 19, a tabela de pontuação provisória do ICMS
Patrimônio Cultural. Caeté, entre o exercício anterior e o próximo, registrou
leve aumento na pontuação. Para o exercício 2020, Caeté teve pontuação 21,43.
No anterior, essa pontuação foi de 20,88. Cada ponto equivale a dinheiro a mais
para os cofres do município. Os repasses do Governo do Estado serão feitos ao
longo do ano de 2020. (Jornal Opinião - Caeté)
Capacitação sobre tabagismo é promovida
A
Superintendência Regional de Saúde de Governador Valadares, através do Núcleo
de Atenção Primária à Saúde, encerrou nesta semana uma capacitação em
tabagismo, para os profissionais do programa de Estratégia de Saúde da Família
e farmacêuticos dos municípios da região Leste. O encontro teve a finalidade de
atualizar, qualificar e orientar os profissionais no Programa Nacional de
Controle do Tabagismo. Segundo a referência técnica do Programa de
Enfrentamento do Tabagismo da Regional de Saúde de Governador Valadares e
coordenadora do evento, Ludimila Menezes Gobbi, o encontro é importante para a
orientação dos profissionais em temas relacionados à abordagem e tratamento do
tabagismo no SUS. (Diário do Rio Doce- Governador Valadares)
Memorial do quilombo pode ser restaurado
O famoso
Morro das Balas, situado nas proximidades do Porto Mineiro de Grãos, em
Formiga, pode ser restaurado. A novidade foi divulgada pela Prefeitura que
informou que o local pode receber um memorial em homenagem ao Quilombo do
Ambrósio. A região foi ocupada por volta de 1725, pelo maior quilombo da
região, o Quilombo do Ambrósio. O local também foi alvo, de acordo com
documentos históricos, da maior chacina da época. Na semana passada o
secretário de Cultura, Alex Arouca, acompanhado da gestora cultural, Flávia
Leão e do geólogo, Anísio Cláudio, visitou o Morro das Balas para identificar a
atual situação do local para que seja analisada a possibilidade de restauração
e a criação do memorial. (Nova Imprensa- Formiga)
TG comemora 73 anos de atividades
Os
73 anos de fundação do Tiro de Guerra 04-016
de Muriaé foram comemorados durante solenidade na manhã de quarta-feira,
26, em sua sede, na Barra. Criado em 26 de junho de 1946, o TG é o mais antigo
de Minas em atividades ininterruptas. Ao longo de mais de sete décadas em
funcionamento, o órgão da Prefeitura, além de formar atiradores para a reserva
não remunerada do Exército Brasileiro, transmite aos jovens valores como
civismo, patriotismo e cidadania. O evento foi marcado por desfile militar e
contou com a presença de autoridades, como os secretários municipais. (Gazeta
de Muriaé)
Norte de Minas terá 14 novos médicos
O
Ministério da Saúde publicou o resultado da primeira fase do Programa Mais
Médicos, com a relação dos profissionais selecionados neste 18º ciclo do
programa. No Norte de Minas, dez cidades vão ser atendidas, totalizando 14
médicos contratados. Os municípios contemplados nesta etapa do programa são de
áreas historicamente com maiores dificuldades de acesso a esse tipo de mão de
obra e que dependem do atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Os 14
médicos contratados para o Norte de Minas vão atender à população dos
municípios de Água Boa, Cônego Marinho, Espinosa, Ibiracatu, Jaíba, Jequitaí,
Salinas, Januária, São João das Missões e São João do Pacuí. (Jornal O Norte-
Montes Claros)
História é escolhida uma das mais inspiradoras do mundo
O
site VIX, que possui mais de 80 milhões de curtidas, escolheu a história do
garoto João Paulo Pavani, de onze anos, como uma das 25 mais inspiradoras no
mundo. A história de Pavani aconteceu no ano passado, no Hospital Ibiapaba
Cebams, de Barbacena. Em 2018, João Paulo foi com sua família ao Hospital para
uma missão: doar cabelos para a produção de perucas aos pacientes com câncer da
instituição. O garoto deixou seu cabelo crescer para fazer a doação. "Eu
sabia que deixar o cabelo crescer era importante e ajudava as pessoas",
disse. Ao saber da ideia, sua irmã,
Sophia, também decidiu seguir João. O pai das crianças, Rômulo, entrou na
corrente dos filhos e decidiu deixar o cabelo crescer para apoiar João Paulo.
(Folha de Barbacena).
Mais custos, menos emprego
Flávio
Roscoe é presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Sistema Fiemg)
A maioria de nós não sabe o que significam as
siglas "e-Social" e "Bloco K". Menos ainda, entende os
impactos delas sobre nossos bolsos e, portanto, sobre nossas vidas. Vamos
acabar descobrindo da forma mais desagradável possível, quando a falência de
empresas e o desemprego aumentarem ainda mais, superando os atuais 13 milhões
de trabalhadores. Criados por governos anteriores com o falso argumento de que
é preciso aumentar a fiscalização sobre empresas e cidadãos, na prática, vão
elevar substancialmente os custos para as companhias brasileiras e corroer sua
competividade frente aos concorrentes internacionais. Neste cenário, a
consequência natural será o fechamento de empresas e a dispensa massiva de
trabalhadores.
Na verdade, se não forem revistos pelo governo, o
Bloco K e o e-Social irão se somar a outras "jabuticabas" que
transformam a economia brasileira em presa fácil para a concorrência, sem
trazer nenhum benefício relevante ao país como contrapartida. Com o Bloco K, o
governo federal vulnerabiliza as empresas na exata medida em que exige
informações detalhadas sobre o todo o processo produtivo - dados sobre as
matérias primas para produção, com as perdas de insumos e saída de produtos
acabados. Vale dizer: o Bloco K pode obrigar as empresas a abrir mão do sigilo
sobre informações fundamentais de sua estratégia, o que, por óbvio, as enfraquece
diante da concorrência.
Com o e-Social, as empresas ficam obrigadas a
implantar novos processos e a passar ao governo informações sobre as quais ele
já tem pleno acesso por inúmeros outros canais - data de admissão e demissão,
promoções, férias, afastamentos e muitas outras informações relativas à gestão
de pessoas.
Nosso principal argumento contrário à implantação do e-Social e Bloco K junto ao governo
federal, muito especialmente junto ao Ministério da Economia, é o de que ambos
estão na contramão de premissas estabelecidas por ele próprio, que, neste
momento, empenha-se em melhorar o ambiente de negócios em nosso país e em
aumentar a produtividade das empresas visando a retomada do crescimento da
economia. Conhecemos e louvamos as ações dos atuais governos - nas esferas
federal e estadual, em Minas Gerais - para a construção de um Brasil forte e
competitivo. Por isso, reforçamos o apelo para que ações contrárias a esse
esforço não ganhem força.
É
inconcebível, portanto, dificultar ainda mais o desempenho da iniciativa
privada, burocratizando processos e aumentando os ônus sobre ela na forma de
multas. O e-Social e o Bloco K geram riscos desnecessários e custos altíssimos
de implantação, principalmente para micro e pequenas empresas.
Na
verdade, devemos aproveitar o debate sobre o e-Social e Bloco K para discutir
outros absurdos que só existem em nosso país e que penalizam a nossa economia, a
nossa indústria e as nossas empresas. De fato, o setor produtivo brasileiro é
assombrado permanentemente por custos ocultos que, em verdade, são impostos
ocultos que se somam à carga tributária que beira os 40% do PIB (Produto
Interno Bruto) e é uma das mais altas do mundo. Se não forem revertidos, o
e-Social e o Bloco K serão mais dois "impostos ocultos" a asfixiar
ainda mais as empresas brasileiras. É o que mostram estudos realizados pela
FIEMG.
O exemplo
mais emblemático está justamente no sistema tributário nacional e em sua
irracional complexidade. Em razão da absurda burocracia, as empresas
brasileiras chegam a gastar, em média, até seis vezes mais tempo para cumprir
as normas tributárias e trabalhistas que suas concorrentes latino-americanas -
1.958 horas contra 332 horas. A comparação é ainda mais contundente quando
feita com empresas de países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), cuja média é de 161 horas - 12 vezes menos que no Brasil.
Outro exemplo é o tsunami de normas tributárias editadas no país: entre outubro
de 1988 (promulgação da Constituição) e setembro de 2017 foram editadas 377.556
normas tributárias, o equivalente a aproximadamente 32 por dia, entre federais,
estaduais e municipais.
No campo
das relações trabalhistas também encontramos um interminável rol de
"impostos ocultos" criados para financiar ações e programas que
deveriam ser custeados pela receita tributária que carreia para os cofres
públicos anualmente recursos superiores a R$ 2 trilhões. Um exemplo são os
custos gerenciais decorrentes da complexidade da legislação trabalhista, que
elevam em 44,6% a folha salarial das empresas. Também oneram as empresas as
"cotas" que deveriam ser mantidas com a receita tributária normal, a
exemplo das de deficientes e aprendizes. No computo final, considerando-se
impostos explícitos e ocultos, um salário de R$ 1 mil que o trabalhador põe no
bolso, custa, para a empresa, R$ 2.832.
A situação
é a mesma - e dramática - no setor de energia, que é uma das mais caras do
mundo e chega a pesar até 40% nos custos de produção das empresas. Também aqui
o consumidor final brasileiro - residencial e industrial - arca com absurdos
custos adicionais, entre eles os programas de atendimento a usuários de baixa
renda. Em 2018, só esse "imposto oculto" custou aos consumidores
domésticos e ao setor produtivo brasileiro R$ 2,16 bilhões. É um programa
necessário, mas que deveria ser financiado com os impostos que o governo já
arrecada e não com novos "impostos" escondidos nas contas de luz.
A
consequência deste cenário, no qual as empresas são permanentemente sufocadas
com impostos explícitos e ocultos, é a crescente perda de competitividade no
mercado global. No ranking de 63 países do Anuário de Competividade Mundial
2019, elaborado pelo Instituto Internacional de Desenvolvimento de Gestão, da
Suíça, e pela Fundação Dom Cabral, o Brasil está na 59º colocação. Estamos
entre os cinco países menos competitivos do mundo e entre as principais causas
estão justamente a burocracia excessiva e a carga tributária exorbitante. O
setor produtivo está no seu limite. Não precisamos, mesmo, do e-Social, do
Bloco K e de mais peso estatal sobre a economia e as empresas - o Estado deve
servir à sociedade e não o contrário.