O IGC integra o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior. Dentre outras
variáveis, tem como insumo importante a média dos CPCs do último triênio do
Enade (2016, 2017 e 2018) relativos aos cursos avaliados da instituição. Os
indicadores avaliam cursos e instituições de ensino superior, respectivamente,
e são produzidos a partir dos resultados do Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes (Enade). As informações são de 2019 e foram divulgadas pelo MEC na
última sexta-feira, 23/04. No IGC, as instituições podem obter conceitos 1 e 2
(avaliação baixa), 3 (mediana), 4 e 5 (ótima). Tais notas determinam parâmetros
para o MEC buscar o aprimoramento da educação superior, entre outros pontos. O
Ministério da Educação avaliou, em 2019, 2.070 instituições de ensino superior.
Na avaliação anterior, o IFSULDEMINAS já havia conquistado o conceito 4 no IGC,
cujo cálculo é realizado anualmente e leva em conta a média ponderada das notas
dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição. O pró-reitor de
Ensino do IFSULDEMINAS, Giovane José da Silva, ressaltou a importância do
avanço institucional. “Estamos muito felizes com os resultados, que mostram que
estamos no caminho certo, na busca da excelência de nosso ensino. É importante
destacar que somos o primeiro em Minas e o segundo no Brasil entre os
institutos federais. Isso é fruto de muito trabalho, comprometimento e
competência de nossos professores, estudantes e equipe técnica administrativa”,
disse.
Para o reitor, professor Marcelo Bregagnoli, “o segundo lugar entre os 38
institutos da rede federal é fruto de trabalho coletivo e muita dedicação.
Colocamos, há um ano, a meta de nota 5 como nosso grande desafio. Estamos
chegando lá. O segundo melhor IGC na rede, entre os demais institutos, nos
enche de orgulho. Não é pouco quando analisamos a imensa estrutura de mais de
600 campi espalhados por todo o país”.
Bregagnoli enfatizou os desafios futuros e a responsabilidade que a colocação
privilegiada traz. “O destaque na rede federal é motivo de comemoração, mas não
podemos deixar de sempre perseguir a qualidade no ensino, na pesquisa e
extensão. Ainda mais em tempos de ensino remoto, quando temos que nos
aperfeiçoar e sanar nossas deficiências, sempre lembrando de quem está na ponta
de todo o processo: o estudante. Ele é nossa maior responsabilidade e é por ele
que trabalhamos e buscamos transformar as realidades por meio da educação
pública do mais alto nível”, completou.