
O reitor do Centro Universitário da Fundação Educacional Guaxupé, padre Antônio Roberto Ezaú dos Santos, palestrou aos frequentadores da Faculdade Aberta da Terceira Idade no último dia 17, quinta-feira. Durante mais de duas horas, Ezaú falou aos presentes sobre o tempo, quando ilustrou suas explanações com nomes, números, fatos e feitos de personalidades da história mundial.
“Eu quis falar sobre uma realidade na qual nós estamos totalmente inseridos desde o início da nossa vida aqui na Terra: o tempo. Falei, ainda, sobre todas as maneiras como a gente pode conceber esta realidade e as influências que ele (o tempo) pode ou não trazer a nós”, explicou o palestrante, em entrevista após sua participação na aula, que é coordenada pela professora Mônica Beatriz Ferreira.
O tempo, concordou o palestrante, é um assunto que exige grande conhecimento para ser discutido. Principalmente no caso dos participantes da FATI, cujos frequentadores são maduros, conscientes e vividos. No entanto, o reitor do Unifeg evidenciou o fato de que é preciso ter uma didática eficaz para se tratar de qualquer tipo de questão, independentemente do público com quem vá se debater determinado tema.

Sobre seu contato com os alunos da Faculdade, Ezaú ressaltou: “a aula é uma comunicação e, por isto, a gente tenta chegar até as pessoas que nos assistem (fazê-las entender), pois não se pode falar só para nós, uma vez que isto de nada adianta. A comunicação, enfim, precisa respeitar a situação de quem a está recebendo”, argumentou ele, que acrescentou, antes de finalizar: “hoje, vivemos no tempo da economia, a qual ainda está valendo mais do que o homem”.
AssimilouPara o frequentador Ismar Braz Gomes, a palestra de Ezaú teve importância em diferentes aspectos: “eu assimilei o tempo de hoje, o de ontem e o de uma eventual previsão sobre o futuro. Ou seja: deu para se fazer uma boa viagem sobre o tempo. Na minha opinião, o homem está progredindo sim e muito. Por outro lado, se voltarmos no tempo, nos deparamos com o nostálgico, principalmente no tocante aos museus. E isto gera muita angústia...”, suspirou ele.
Sobre a Faculdade da Terceira Idade, Ismar comentou: “essa faculdade, para mim, é a conclusão dos cinquenta anos em que eu fiquei na escola (como aluno e professor). Então, aqui é uma somatória daquilo que eu aprendi no passado. Eu verifico, na FATI, que tudo o que eu fiz, fiz bem feito”, concluiu Ismar.