"Grandes plateias desejam um algo a mais do palestrante", afirma Ricardo Gandra

Publicado em 18/07/2018 - especial - Da Redação

"Grandes plateias desejam um algo a mais do palestrante", afirma Ricardo Gandra

O professor Ricardo Gandra chegou a um patamar como palestrante de receber grandes públicos quando os eventos são abertos e este histórico de 15 anos nem sempre foi assim. Gandra iniciou suas primeiras experiências com plateias no meio acadêmico em salas de aula em que o número máximo de ouvintes era de 50 pessoas. Hoje, o palestrante coleciona experiências de ter sido ouvido por mais de 1.000 pessoas, ou seja, mudou completamente a dinâmica de se envolver com um número grande de pessoas. “Grandes plateias querem um algo a mais do palestrante. E descobrimos que o humor é um fator essencial para você emprestar às pessoas, desde que seu conteúdo não seja prejudicado. Nosso envolvimento com o público é outra grande marca que as pessoas amam”, afirma.

Humor receptivo é fruto de evolução e aprendizagem

Mas aos que acham que o simples dom pode ser a resposta de tudo, Ricardo existe para contradizer esta lenda: “Dom é um grande presente de Deus e temos que agradecer quando o temos, mas isto não quer dizer que a gente está pronto, o humor percebido pelas nossas plateias está cada vez mais natural, pois descobrimos que para fazer as pessoas rirem não é preciso apelar, não é preciso usar palavras de baixo calão, ao contrário, uma boa história bem contada e teatralizada pode tirar o sorriso de muitos que nos assiste”, emenda.

Humor e interatividade: características do profissional

Alguns palestrantes são lembrados pela mágica, outros pelas longas citações bibliográficas, outros por expor uma reflexão sociológica, alguns por terem o dom de contar as próprias histórias, enquanto que Gandra é cada vez mais recordado pelos seus espectadores por levar palestras bem-humoradas e extremamente interativas. “Falo para as pessoas que todos nós como pessoa jurídica precisamos ter missão, visão, objetivos e valores como esqueleto de um planejamento estratégico. Minha missão é levar conhecimento às pessoas com alegria”, expôs. Ricardo desenvolveu uma memória com suas plateias que a cada apresentação, o profissional interage, conversa, brinca e se mistura com os ouvintes e sai com pelo menos 15 nomes decorados. “Temos uma técnica desenvolvida há muitos anos, eu associo e repito nomes para poder valorizar quem me assiste. Isso deixa todo mundo sintonizado com a nossa fala”, conclui.