Publicado em 18/01/2017 - geral - Da Redação
Devemos dar importância a quem nos acrescenta: “economia de pessoas”. Muitas vezes não fazemos isso. Importante para quem é importante para nós. Incluo no meu dia a dia aquele que dá riqueza aos meus dias, que valoriza meus sonhos e ganhos no meu coração. As relações humanas, longe de ser um intercâmbio na base de “você me dá, eu lhe dou”, é uma coisa que vai além de todo bem material. Isso não significa que eu só valorize os outros importantes, mas significa que as escolhas são necessárias. São poucas as pessoas com as quais nos valorizamos mutuamente – um pelo outro. É aquela história de achar uma pessoa importante para nós e vice versa, quando, na verdade, não o é. Também quero dar importância aos sonhos daquelas pessoas que estão comigo, torcendo pelas minhas realizações. Não sei aonde muita gente quer chegar, mas sei muito bem onde eu quero. Por isso, é bom saber primeiro onde está, o que já fez na vida. Garanto que não passei em brancas nuvens. Quero mais, e mais. Quero ver meus “netos” crescerem. Uma meta alvissareira. Mas quero ver. Viver com saúde e qualidade de vida, outra meta. Eu quero chegar lá. Quem sabe?! Se olharmos ao nosso redor, cada um quer chegar a algum lugar. Um profissional qualificado (entre técnicas e meios de alcançar metas e objetivos) se pergunta: qual minha grande meta? Será que conseguirei alcançá-la? Até onde pretendo chegar? O quão longe pretendo ir? Será que conheço meu verdadeiro potencial? É. Que tal se surpreender e descobrir que você possui um enorme potencial dentro de você, o que fará com que alcance sua meta? É hora de tornar o impossível possível: quando descubro aonde quero chegar, de forma segura, qualquer coisa é possível. Precisamos descobrir quando mudar. Não é uma questão de ‘Se’. É uma questão de ‘Quando’. Eu ainda quero chegar ao ponto de não esperar por uma crise profunda, para descobrir o que é importante em minha vida. Após viver todos esses anos, que são muitos, aprendi que não importa o quanto me importo, algumas pessoas simplesmente não se importam, mas eu me importo. Aqui recorri a William Shakespeare. E ainda com ele: eu quero chegar lá, onde não preciso mudar minha essência, em nada, só para agradar outras pessoas. É muito mais ser eu mesmo do que ser alguém estranho, moldado pelos outros. Enfim, Shakespeare dizia: Eu sempre me sinto feliz, sabe por quê? Porque eu não espero nada de ninguém, expectativas sempre machucam... A vida é curta, então ame a vida. Pura verdade.
Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico Correspondente da APC
Jacuí/MG e-mail: fmjor31@gmail.com