Cadeias produtivas da comunicação e do audiovisual debatem interiorização

Publicado em 14/04/2021 - geral - Da Redação

Cadeias produtivas da comunicação e do audiovisual debatem interiorização

Empresários e representantes públicos dialogaram sobre ações de produção e exibição em diferentes regiões mineiras

 

A Câmara da Indústria da Comunicação e do Audiovisual da FIEMG reuniu, na terça-feira, 13 de abril, empresários e representantes da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) em torno de um debate sobre a interiorização das ações do setor. O incentivo à produção de conteúdo e à formação de público em todas as regiões do estado é interesse comum entre iniciativa privada e poder público.

 

O presidente reeleito da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt), Luciano Pimenta, foi apresentado aos membros da Câmara e destacou ações de interiorização realizadas pela entidade. A instituição conta com mais de 400 emissoras filiadas e cobre 99% do território mineiro. “Por contar com essa capilaridade, fazemos um trabalho de circular por todo o estado e conhecer os veículos. Aprendemos a falar e a apresentar conteúdos de qualidade para cidadãos de todas as regiões do estado”, pontuou.

 

O debate ocupa também a pauta da Empresa Mineira de Comunicação, estatal responsável pela gestão da Rede Minas de Televisão e da Rádio Inconfidência. Na reunião da Câmara, o novo diretor de projetos e parcerias da EMC, recém-nomeado pelo governador Romeu Zema, Fábio Caldeira, foi apresentado. Ele deixa a subsecretaria de Cultura do Estado para assumir seu novo posto. “Nas próximas semanas, faremos reuniões setoriais para debater ações para a produção audiovisual em Minas Gerais”, afirmou.

 

O presidente da Câmara, Rodrigo Fernandes, ressaltou que o colegiado deve executar, justamente, o papel de aproximação entre os setores que representa. “Atuamos para aproximar as cadeias produtivas do audiovisual e da comunicação, unindo as pontas produtoras de conteúdos e exibidora, para realizar negócios e fortalecer o setor”, disse.

 

A produtora Raquel Hallak, da Universo Produção, acrescentou que a EMC deve investir para aproveitar o potencial que existe na Rede Minas. “Pode-se pensar na TV como geradora de conteúdo jornalístico, além de outras vertentes como capacitação técnica de profissionais, atuação no ambiente digital e um local para exibição de obras produzidas em Minas Gerais”, sugeriu.


ASCOM