Coluna Minas Gerais - Notícias Diárias

Publicado em 14/02/2017 - geral - Da Redação

Coluna Minas Gerais - Notícias Diárias

Risco de febre amarela urbana em MG é real

            O número de casos de febre amarela em Minas Gerais, tanto em humanos quanto em macacos, tem trazido uma nova preocupação para os municípios: a de que a doença volte a circular em áreas urbanas, meio do qual estava erradicada desde a década de 1940. Fora das matas, o principal vetor do vírus é um dos maiores vilões das autoridades em saúde nos últimos anos, o mosquito Aedes aegypti, também transmissor da dengue, febre chikungunya e zika. "A preocupação é real", afirma a pesquisadora do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Lavras (Ufla-MG), Joziana Barçante. (Ascom Ufla) 

Construção do novo Fórum em JF é anunciada

            Durante solenidade em que foi anunciada, oficialmente, a instalação do Núcleo Regional do Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário (PAI-PJ) também foi feito o anúncio da construção de um novo fórum na Comarca de Juiz de Fora. A cerimônia teve a presença de diversas autoridades, entre elas o primeiro vice-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Geraldo Augusto, que representou o presidente do Tribunal, desembargador Herbert Carneiro. (Diario Regional) 

Secretaria articula para garantir água no Norte

            A força-tarefa iniciada em fevereiro do ano passado pelo Sistema Sedinor/Idene, a Cemig e prefeituras, para energizar 1.500 poços tubulares no Norte e Nordeste de Minas, já rendeu bons resultados para centenas de famílias que sofrem com a falta d"água. Em 2016, a Cemig ultrapassou a meta de energizar 250 poços e concluiu os trabalhos em 274 obras. Na semana passada, representantes da Cemig e de 30 municípios que possuem poços tubulares pendentes de energização, se reuniram para dar celeridade aos trabalhos e garantir, até 2018, o cumprimento da meta de ligar 1.500 poços tubulares para abastecimento de água nas comunidades rurais. (Jornal de Notícias) 

Comitê vai gerenciar a saúde em Uberaba

            A prefeitura de Uberaba criou um comitê específico para gestão eficiente da Saúde. O grupo de trabalho será coordenado pelo secretário municipal de Saúde, Iracy Neto, e também contará com representantes da equipe jurídica, financeira e administrativa do governo municipal. Com o maior orçamento do município, a saúde terá um grupo de trabalho responsável por interagir com todas as unidades da Prefeitura e propor estudos, parcerias, consultorias e auditorias. Caberá também aos integrantes discutir e criar condições organizacionais para tentar sanar dos problemas na prestação de serviços, em conformidade com os recursos alocados no orçamento. (Jornal da Manhã) 

Sete Lagoas anistia os devedores municipais

            Foi aprovada e publicada lei municipal de Sete Lagoas que dispõe sobre o Programa Municipal de Incentivo a Recuperação  de Créditos Tributários  Decorrentes do Imposto  Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). A chamada Lei da  Anistia vai conceder a  partir de 1º de março,  desconto de 100% dos  juros e multas de todos  os impostos devidos pelo  contribuinte, assim como  taxas e outros serviços. (Boca do Povo) 

Poços terá 100% da zona rural imunizada

            O secretário municipal de Saúde de Poços de Caldas, Carlos Mosconi, anunciou que após a confirmação da morte de um macaco por febre amarela na cidade, foi disparado o alerta para que toda a população de Poços seja vacinada contra a doença. Ainda segundo ele, até o último final de semana a expectativa era a de que toda a comunidade moradora da zona rural já estivesse 100% imunizada contra a febre amarela. (Jornal da Cidade) 

Cesta começa 2017 em alta em Divinópolis

            Após três quedas seguidas, a cesta básica voltou a subir em janeiro nos supermercados Divinópolis. Foi registrada uma ligeira alta de 0,68%, de acordo com os dados do Núcleo de Pesquisas Econômicas (Nupec) da Faced. Batata, arroz e tomate influenciaram na primeira cotação dos itens básicos dos alimentos. Em outubro do ano passado, o valor da cesta básica na cidade começou a cair. Em setembro estava cotada a R$ 367,11 e passou para R$ 359,23 no mês seguinte. Em novembro, o conjunto de alimentos teve mais uma queda: R$ 343,78 e, no último mês do ano, a cesta básica chegou a ser cotada a R$ 336,22.  (Jornal Agora)

 Timóteo confirma pagamento de atrasados

            O prefeito de Timóteo, Geraldo Hilário, anunciou a quitação da folha dos funcionários públicos que estão em férias neste mês de fevereiro e também o pagamento integral do salário referente ao mês de dezembro de 2016, de quem recebe até R$ 1.000. A previsão era de quatro parcelas para todo o funcionalismo, que não teve o pagamento de dezembro efetuado pela gestão anterior. Entretanto, a equipe econômica do atual governo antecipou a previsão do pagamento dos atrasados. O pagamento em relação às férias dos servidores já foi depositado na sexta-feira, 10, somando R$ 387.667,86. Os atrasos atingiam 2.141 funcionários públicos efetivos em Timóteo. (Diário do Aço).

 

ARTIGO DE STEFAN SALEJ 

Da lava jato, corrupção, corruptores e economia 

STEFAN SALEJ

            Querendo ou não, os processos judiciais em curso sob o nome de Lava Jato, investigações da Policia  Federal  e da PGR-Procuradoria Geral da República , preenchem nos dias de hoje o noticiário econômico e político da nação brasileira. As delações premiadas ou não premiadas, investigações, empresas envolvidas e políticos em voga, acabam sendo notícias que interessam a todos. No final das contas, estamos só continuando a novela do Mensalão, naquela época sob a batuta do Ministro Joaquim Barbosa. Agora assistimos à segunda parte, onde estão mais envolvidas empresas e empresários, sejam empresas privadas ou empresas públicas. E  mesmo havendo envolvido um número grande de pessoas acusadas, presas, e ainda na fila para serem julgadas, além de um número também grande de empresas, todos os que têm um mínimo conhecimento de como se fazem negócios no Brasil asseguram que a fila está cada vez maior e que ainda falta muito, mas muito mesmo para se apurar tudo. Só a titulo de diversão, o setor elétrico esta intacto, como também as privatizações dos aeroportos e o setor de telecomunicações  e das minerações.

            A pergunta que se houve cada vez mais é onde e quando isso tudo vai parar. Lava Jato, Zelotes e mais tantas investigações que atingem sempre empresários e políticos. Alguém que deu dinheiro para obter benefícios a favor de sua empresa em prejuízo da sociedade. Simples. Isso se chama corrupção.

            E tem  cada vez mais gente que está alegando que esses processos estão quebrando a economia do país. Se mandar a turma de Curitiba (agora também tem turma do Rio de Janeiro) embora, a economia vai voltar a crescer.

            Aliás, segundo renomados comentaristas da televisão, não há dúvida mais de que este governo está fazendo mais para estancar os processos da Lava Jato e proteger seus políticos do que o governo anterior. Uma constatação sem dúvida geradora de muita preocupação.

            Quem quebrou o país que está desmoronado do ponto de vista institucional e econômico foi a aliança espúria, amoral, irresponsável de certos setores empresariais com  alguns políticos no poder. Amém. E essa aliança não é  nova, lembrem da vassoura do Jânio Quadros e do moto anti corrupção dos militares  nos primeiros anos do golpe, mas ela cresceu e junto com outras atividades ilegais, como o narcotráfico, tomou conta do país .

            Claro que se que tem achar uma forma de o país funcionar sem corrupção, nenhuma novidade ao nível mundial, mas aceitar que a imposição das leis para os cidadãos que as infringem prejudica o desenvolvimento econômico, é a pior e mais irresponsável das ideias para colocar o Brasil na rota do crescimento.

            O Brasil precisa achar, e esse é o papel dos políticos, um novo modelo de sociedade que definitivamente tenha ética e transparência como a base de sua democracia e economia de mercado. Ela deverá vir de uma aliança de todos os segmentos, uma espécie de pacto, que, se não for feita a tempo, pode surgir nas próximas eleições do 2018  à moda de Trump: uma revolta da maioria silenciosa. 

STEFAN SALEJ, empresário, ex-presidente do Sebrae Minas e da FIEMG ­Federação das industrias de Minas Gerais

 Ascom