Publicado em 06/04/2021 - geral - Da Redação
Balanço demonstra um aumento do número de autos de infração de 15% em relação a 2019. Das autuações, 76,5% foram por falta de profissional responsável técnico ou por irregularidades nas empresas
Mesmo convivendo com as restrições impostas
pela pandemia da covid-19, a fiscalização do Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) contabilizou 54.324 ações em todo o estado
em 2020. O número representa uma pequena queda de 7,6% em relação a 2019,
quando foram realizadas 58.875 ações. A atuação do Conselho não foi
interrompida, uma vez que o seu papel é de fiscalizar e verificar o exercício e
as atividades de engenharia, agronomia e geociências, consideradas essenciais
para a sociedade.
Com a redução
das blitze e das ações de campo, o Conselho investiu na celebração de termos de
mútua cooperação com outros órgãos e entidades para se ter acesso remoto aos
dados. É a partir da análise dessas informações que a fiscalização consegue
identificar uma série de irregularidades, por exemplo, uma empresa do ramo de
engenharia, agronomia ou geociências sem registro no Crea-MG, além da falta de
responsável técnico por alguma obra, serviço ou empreendimento.
O
resultado desta metodologia foi bastante positivo, tanto é que o número de
autos de infração expedidos aumentou em cerca de 15% em relação ao ano
anterior, somando um total de 25.919. As principais irregularidades encontradas
foram a falta de profissional responsável técnico e empresas irregulares, o que
representa 76,5% do total. “Esses convênios já vinham sendo utilizados com bons
resultados. No contexto atual, esse modelo nos serviu para a superação de
desafios, proporcionando à sociedade, segurança, bem-estar humano e social e
equilíbrio ambiental”, pontua o gerente do Departamento de Fiscalização do
Crea-MG, engenheiro agrônomo Humberto Falcão.
Para a
diretor Técnico e de Fiscalização, engenheiro civil Edilson Mota, a
continuidade do trabalho do Crea-MG protege a sociedade e valoriza as
profissões. “Mais de 75% dessas infrações são geradas por falta de registro de
empresa ou de responsável técnico por serviços e empreendimentos. Com a
fiscalização o Crea-MG exige profissionais legalmente habilitados e com atribuição
à frente das atividades de engenharia, agronomia e geociências, cumprindo sua
missão de defender a sociedade”, garante o diretor.
Atuação
O Crea-MG verifica e fiscaliza o exercício e as atividades de engenharia, agronomia, geologia, geografia e meteorologia, amparado pela Lei Federal 5.194/1966. A função do Conselho é defender a sociedade da prática ilegal das atividades técnicas, exigindo a presença de profissionais legalmente habilitados, com atribuições específicas, na condução dos empreendimentos das áreas da engenharia, da agronomia e das geociências.
(ASCOM)