PERDI MEU celular

Publicado em 01/11/2016 - geral - Fernando de Miranda Jorge

PERDI MEU celular

Já aconteceu com você de perder o seu? É catastrófico. Nem pense. Não pelo aparelho em si, mas pelos dados do chip, às vezes dual, com centenas de informações, arquivos fundamentais, como fotos, e-mails que deveriam ser excluídos, sigilosos... E por aí vai. Vai mesmo para o desespero. Não deveria ser assim. Mas é. Essa coisinha preciosa apareceu em nossas vidas só para complicar ainda mais, apesar de nos proporcionar boas surpresas, nunca antes experimentadas. Dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) indicam que o Brasil terminou Agosto de 2016 com 252,1 milhões de celulares e densidade de 122.23 celular/habitante. É mole? Mas, perdi meu celular. Confesso: foi terrível! E logo no dia da comemoração do aniversário do meu querido neto Bernardo. E as fotos que deixei de fazer, somente eu, do meu ângulo? Cadê o meu celular? E não é (ainda bem que existe o dia seguinte) que ele mesmo, meu neto Bernardo achou o aparelho, escondidinho dentro do móvel da sala? Por isso a recomendação: salve sempre seus documentos! Ou tenha netos. Evite transtornos. Dá um vazio danado. Como pode, gente? Aonde chegamos? Pensar que há poucos anos nem existia o tal celular por aqui e vivíamos muito bem sem o dito cujo. A comunicação no Brasil, especialmente nas regiões de menor acesso, era precária. Lembra-se do Rádio AM, da TV com transmissão em preto e branco, não existia HD (Alta definição), nem Internet, a telefonia fixa era feita através da atendente e não era no tempo e à hora. Os chamados interurbanos só se ouviam aos gritos. Quanta evolução! Ainda bem que estou aqui ao vivo e em cores. Mas, perdi meu celular. É o fim do mundo.

Fernando de Miranda Jorge - Acadêmico Correspondente da APC / Jacuí/MG – E-mail: fmjor31@gmail.com