Publicado em 01/09/2018 - geral - Da Redação
A Associação Sul Mineira de Tiro Esportivo e Caça atua há três anos na região e está implantando sua base em Muzambinho. Os detalhes desta iniciativa foram revelados à nossa reportagem pelo Prof. Arionaldo (foto). Segundo a liderança, a associação estava em busca de uma área que pudesse abrigar o esporte técnica e legalmente. Vale ressaltar que o esporte está sob a intervenção e competência do Exército Brasileiro, que normatiza todas as atividades.
Para a associação contar com uma edificação, precisa atender critérios muito restritivos. Nos últimos três anos, percorreu várias áreas em diversas cidades, culminando por encontrar o local ideal em Muzambinho. Hoje, está tramitando toda a documentação, sendo que a associação tem sede e foro em Guaxupé. O código está sendo alterado para possibilitar o desenvolvimento das atividades do esporte no município de Muzambinho.
A associação estará oportunizando muitas atividades desportivas em Muzambinho. Algumas modalidades estão relacionadas ao tiro de precisão, tiro prático, tiro defensivo e outras. O atleta deve ser regulamentado pelo Exército Brasileiro. “Todo este cerco legal é oportuno e respeitado por todos os atiradores”, disse o professor.
FORÇAS DE SEGURANÇA
Além de oportunidade a prática esportiva e lazer, a iniciativa também atende a um forte apelo social. Guaxupé conta com o Tiro de Guerra e está instalando a sua Guarda Municipal, além das Polícias Civil e Militar. Neste contexto, todos estes órgãos de segurança estão desassistidos quanto às áreas oportunas para a prática do tiro, seja de instrução ou aperfeiçoamento. Desta forma, quando a área da associação não estiver sendo usado para a prática esportiva, estará sendo oferecida para o aperfeiçoamento das forças de segurança.
PRÁTICA OBRIGATÓRIA
Prof. Arionaldo revela que a região soma mais de 60 atiradores esportivos que enfrentam dificuldades logísticas para a prática do esporte, justamente por não contar com um ambiente adequado dentro da região militar. Vale ressaltar que o atirador esportivo é obrigado a praticar o esporte, com o Exército sendo devidamente informado. Está condição é chamada de “habitualidade”. Sem o espaço adequado na região, o atirador é obrigado a se deslocar para outras regiões.
EM MUZAMBINHO
A associação encontrou a área adequada em Muzambinho. O então diretor do Campus Muzambinho, Prof. Luiz Carlos Machado Rodrigues, chegou a oferecer uma área da fazenda da instituição em Guaxupé. A documentação tramitou por dois anos junto à AGU (Advocacia Geral da União) e Secretaria de Patrimônio da União, recebendo parecer positivo. Porém, por razões imperiosas, não foi possível obter a cessão de área.
A associação novamente partiu para a busca, sendo que o empresário muzambinhense e atirador esportivo Márcio Bueno ofereceu uma área no município. A área foi aprovada por atender aos critérios técnicos e legais. No momento, a associação está cuidando de toda documentação necessária. Após uma vistoria oficial in loco na área, deverá haver a devida liberação. A expectativa é que todo o processo seja vencido num prazo entre 60 e 120 dias.
Conforme o professor, Muzambinho conta com aproximadamente 12 atiradores esportivos legalmente constituídos, sendo que 06 estão aguardando a tramitação documental e em breve receberão a visita do Exército Brasileiro.