Publicado em 13/08/2019 - geral - Da Redação
Na tarde de hoje, 12 de agosto, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG)
e a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) firmaram termo de cooperação
técnica para promover o mutirão "Direito a ter pai" e demais atividades na área
de família que busquem solução extrajudicial de conflitos em várias comarcas do
Estado.

O TJMG vai colaborar para a ampla divulgação do mutirão por meio eletrônico
e físico a partir de material produzido pela DPMG. O Tribunal cederá
funcionários para trabalhar no dia do mutirão e custeará os exames, liberados
pelo Judiciário, para determinação do vínculo genético a serem feitos pelo
Laboratório Hermes Pardini. Serão realizados 1.150 exames, restritos a duos ou
trios, excluídos os exames por reconstrução, isto é, de pais falecidos.
Além disso, o TJMG decidirá sobre reconhecimentos de paternidade
socioafetivos, por meio da participação de um juiz do Centro de Reconhecimento
de Paternidade (CRP), limitados a 65 ações no dia do evento.

É uma honra assinar esse convênio. O Tribunal e a Defensoria se colocam na
vanguarda para resolver questões que atingem diretamente a sociedade. O
programa Direito a Ter Pai contribui para minimizar a angústia daqueles que
buscam no Judiciário a solução para resolver sua identidade, disse o
presidente do TJMG, desembargador Nelson Missias de Morais.
O defensor público-geral Gério Patrocínio Soares agradeceu a parceria e o
reconhecimento do trabalho da DPMG. É um programa muito importante para a
sociedade, especialmente para a população carente que atendemos, afirmou.

A certeza de que muitas pessoas conseguirão completar as suas identidades é
um passo importante para a conquista da cidadania, concluiu a 3ª
vice-presidente do TJMG, desembargadora Mariângela Meyer.
O corregedor-geral de Justiça, desembargador Saldanha da Fonseca,
cumprimentou os presentes por manterem vivo o programa Direito a Ter Pai, de
suma importância para quem entende o que significa ter pai.
Por fim, a juíza titular da Vara de Registros Públicos de Belo Horizonte e
responsável pelo Centro de Reconhecimento de Paternidade (CRP), Maria Luiza
Rangel, reafirmou que é muito gratificante participar de um projeto de tamanha
envergadura e que contribui para resgatar a dignidades das pessoas.