Publicado em 25/06/2018 - paulo-botelho - Da Redação
Dirigentes podem e precisam obter sucesso, especialmente aqueles
que se esforçam para aprender. Alguns são recrutados das fileiras de
trabalhadores; recebem promoções a cargos de mando nas empresas. Mas, com certa
frequência, alguns acabam contraindo uma doença contagiosa: “Endurecimento
Mental”, isto é, depois que se tornam dirigentes (leia-se chefes, gerentes ou
gestores) passam a querer que tudo seja feito como bem entendem. Contrariados,
dão chilique!
Dirigentes bem-sucedidos descobrem as melhores maneiras de
conseguir que projetos e programas de trabalho sejam feitos por meio de metas e
objetivos. Isso é bom enquanto o ambiente na empresa permanece inalterado.
Entretanto, quando as coisas mudam, as atitudes das pessoas também precisam de
mudanças.
O estilo ou modo do dirigente do tipo “rocha inabalável” – aquele
que enfrenta impassível uma tempestade – não é mais válido. Hoje, dirigentes
devem estar preparados para mudar seus métodos de trabalho à medida que as
demandas internas e externas passam a exigir adaptações. Eles devem estar,
constantemente, aprendendo e experimentando novas estratégias de administração.
Agir de outro modo é condenar-se à extinção, como aquele Tyranossaurus-Rex do
filme Jurassik-Park.
Alguns dirigentes preferem promover mudanças e, ao mesmo tempo,
resistem a elas. Isso quer dizer: mudar para não mudar nada.
Quando ajudei a fundar e a desenvolver a Embraer – Empresa
Brasileira de Aeronáutica S.A. aprendi que o que é bom nem sempre é novo; e o
que é novo nem sempre é bom.
Paulo Augusto de Podestá Botelho é Consultor de Empresas e Escritor.
www.paulobotelho.com.br