Publicado em 12/03/2019 - politica - Da Redação
Sem
dinheiro para pagar dívidas públicas, Minas Gerais teve a nota de risco de
crédito rebaixada no mercado internacional. Agora, o Estado ocupa a penúltima
posição na escala que indica os bons lugares para investimentos estrangeiros.
Essa é a pior classificação de Minas no cenário internacional.
A
estimativa da Secretaria Estadual de Fazenda é que o déficit previsto para 2019
chegue a quase R$ 30 bilhões, só com os gastos do dia a dia do governo. Fora as
dívidas com a União e de anos anteriores.
Para o
vice-presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado
Antonio Carlos Arantes, a situação é bastante prejudicial ao Estado: “Essa é herança
do governo passado que nos deixa em má situação. Na gestão de Anastasia as
contas eram apertadas, mas o nome de Minas não estava no SPC”, lembrou.
No
entanto, Arantes acredita que o Governo Zema assumiu com o compromisso de
sanear o Estado, pagar os servidores em dia e fazer os repasses aos municípios.
Agora cabe à Assembleia Legislativa ajudar a promover as mudanças necessárias:
“Os deputados têm a responsabilidade de aprovar projetos vitais para a
recuperação do Estado. Isso inclui a renegociação da dívida com a União e a
realização das reformas que precisam ser feitas. Esse processo envolve medidas
amargas, mas remédio não é doce; e os sacrifícios são em benefício de todos”,
justificou.
Assessoria de
Comunicação
Deputado Estadual
Antônio Carlos
Arantes