Publicado em 03/01/2019 - politica - Da Redação
Em cerimônia na Cidade Administrativa,
o governador Romeu Zema convocou a população e os Três Poderes para aderir ao
“Pacto por Minas”; austeridade e eficiência serão norte
do atual governo
O
novo governador de Minas Gerais, Romeu
Zema, afirmou na terça-feira (1/1/19), em cerimônia na Cidade
Administrativa, que seu mandato será uma resposta às demandas populares por
eficiência, transparência e compromisso com a melhoria de vida dos mineiros.
Para Zema, este é o momento de unir a população e todas as esferas de poder no
Estado em torno do “Pacto por Minas”. Acompanhado do vice-governador, Paulo
Brant, ele abriu a cerimônia revistando a tropa e cumprimentando a população
presente.
“É
nosso compromisso fazer esta mudança de valor para Minas voltar a se
viabilizar. Contamos com o Legislativo, o Judiciário, o Ministério Público, a
imprensa, os servidores públicos, federações e entidades representativas de
classes e da sociedade mineira para estar ao nosso lado, ao lado dos mineiros,
em um grande pacto, para que tenhamos de volta o nosso orgulho de ser mineiro”,
ressaltou. “Nossa responsabilidade é enorme. Não somente pelo expressivo
resultado das urnas, mas também porque não podemos repetir os erros do passado,
nem estar desatentos na rota a ser seguida”, completou.
O
governador anunciou que adotará medidas emergenciais para enxugar gastos e retomar
a eficiência do poder público. “Precisaremos fazer ajustes, pois a conta da
irresponsabilidade chegou. Encontramos um Estado falido. E agora, teremos que
pagar a conta do passado, para que possamos oferecer um futuro melhor”, disse.
“Os
desafios, contudo, serão, enormes. E, nesse momento, podemos percorrer dois
caminhos. Um é continuar reclamando das gestões passadas e talvez perder mais
quatro anos. O outro é enfrentar os problemas de frente e buscar as soluções
necessárias para resolvê-los. E aqui, perante todos, reafirmo que este governo
se guiará pela opção de resolver. Este é este o desejo dos mineiros”, completou
Zema.
Entre
as medidas, estão a redução do número de secretarias, de cargos comissionados e
práticas de austeridade com o uso de recursos públicos. “Daremos o exemplo com
transparência e retidão, pois é isto que os mineiros esperam de nós. Somos
servidores públicos, estamos aqui para servir quem paga impostos e não para
criar e usufruir de privilégios. Em nosso governo isso vai acabar. Vamos
enxugar a máquina, com a redução de secretarias, corte de cargos comissionados
e eliminação de mordomias. Não resta outra alternativa que não seja as medidas
para reduzir despesas, tanto em pessoal quanto em contratos”, completou.
Romeu
Zema voltou a afirmar que irá se comprometer para garantir maior eficiência da
máquina pública, com geração de empregos e valorização de servidores. “Iremos
adotar os critérios mais conservadores possíveis. Na dúvida, vamos provisionar,
pois diante da incerteza, melhor ter números confortáveis a números que nunca
se realizam. Teremos pé no chão. Mas faremos tudo o que estiver ao nosso
alcance para Minas funcionar com o foco nas pessoas”, disse.
Com
isso, o governador pretende tornar o modelo de gestão de Minas Gerais vitrine e
inspiração para o Brasil. “Espero, e acredito, que o Brasil, olhando para
Minas, veja que é possível fazer uma gestão pública diferente, eficiente e
comprometida com as pessoas e não com os políticos”.
Avanços
Para
que o Estado volte a crescer e possa gerar mais empregos, Romeu Zema pretende
retomar a credibilidade e crescimento econômico de Minas Gerais. “Vamos ampliar
receitas, mas sem aumentar impostos. Faremos por meio do incentivo às empresas,
aos investimentos e a quem quer trabalhar. Aproveitando as boas práticas da
gestão privada e usando novas ferramentas de administração pública, vamos
simplificar processos e fazer deste Estado um amigo de quem trabalha, empreende
e produz”.
Com
o intuito de fomentar o setor produtivo, o governador acredita que uma das
saídas é desburocratizar a economia. “Vamos dinamizar a economia, eliminando os
entraves que afetam e inibem o setor produtivo. Temos de ser duros é com
bandido, com quem atrapalha a sociedade. E não com quem gera desenvolvimento.
Desataremos os nós das dificuldades do Estado para quem quer produzir e
trabalhar em Minas, garantindo o livre mercado e liberdade para empreender. Por
isso, geradores de empregos serão muito bem-vindos em Minas Gerais”, reforçou.
Citando
a dívida do Estado com a União e o atraso dos repasses às prefeituras, Zema
afirmou que seu maior objetivo agora é o equilíbrio das contas públicas.
“Desafiando as fórmulas tradicionais, fomos vitoriosos até aqui. E tenho
certeza que, ao final deste mandato, teremos uma casa arrumada, um Estado com a
economia fortalecida, com o aumento do número de empresas e, consequentemente,
o aumento expressivo das vagas de empregos e de qualidade de vida”, citou.
“Também quero deixar como legado uma dívida com a União que esteja em um
patamar aceitável, que os repasses para as prefeituras estejam regularizados,
que o funcionalismo estadual esteja trabalhando satisfeito por receber seus vencimentos
em dia, e que o Estado funcione com serviços públicos de maior qualidade”,
finalizou.
Zema
encerrou sua fala, ressaltando a importância da união para construir uma “nova
Minas Gerais”. “A oportunidade de construirmos esta nova história está colocada,
e, contando com o apoio de todos vocês, caminharemos unidos, com fé e
dedicação. Faremos um governo eficiente para ter uma Minas Gerais diferente.
Esta é a meta desta nova gestão”.
Participaram da solenidade o deputado estadual Lafayette Andrada, representando o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Adalclever Lopes; o procurador-geral de Justiça do Estado, Antônio Sérgio Tonet; o prefeito em exercício de Belo Horizonte, Paulo Lamac; o presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado, James Ferreira Santos; o defensor Público Geral, Gério Patrocínio Soares, lideranças do Partido Novo, secretários nomeados, prefeitos, entre outras autoridades.
SEGOV