Publicado em 13/02/2019 - politica - Da Redação
Com uma pauta alinhada com o futuro,
a primeira Reunião de Diretoria da CACB de 2019 trouxe para a sede da entidade,
em Brasília, o presidente do Sebrae nacional, João Henrique de Almeida Sousa,
que falou sobre as parcerias com a CACB, reforçando a importância das trocas do
Sebrae com a Confederação, tanto no projeto Empreender, como no de Mediação e
Arbitragem. Acompanhado pelos diretores de administração e finanças, ex-deputado
federal Carlos Melles, e técnico, Vinícius Lages, o Sebrae tem pela frente o desafio
de esclarecer as questões que envolvem o sistema S. “Vamos desembaçar esse
assunto para termos garantias jurídicas”, disse o presidente.
A reunião contou com 20 presidentes
de federações e conselhos e trouxe para o debate as questões de peso sobre o
novo momento, como a renovação do Legislativo e as pautas de fundo da economia
brasileira. O Sebrae vai dar apoio ostensivo ao 11th World Chambers
Congress, que vai acontecer nos dias 12 a 14 de junho, no Rio de Janeiro, pela
primeira vez na América do Sul. “Até parece uma reunião da ONU, tamanha a
quantidade de líderes empresariais do mundo”, disse o presidente nacional do
Sebrae.
João Henrique enfatizou a satisfação
em participar, pela primeira vez, da reunião de diretoria de outra entidade,
que não a do Sebrae, fazendo a estreia numa entidade veterana e líder da
micro e pequena empresa há mais de 100 anos, como representante desse
segmento do País. Enfatizou a importância do Sebrae na parceria com uma
entidade centenária na representatividade, como a CACB.
A interação da CACB com pequenos
empresários é uma característica valiosa para o Sebrae e será valorizada em
junho, no congresso mundial das câmaras de comércio, no Rio. O presidente do
Sebrae se colocou à disposição: “terei o maior prazer em receber demais membros
da Diretoria da CACB”.
O diretor técnico do Sebrae, Vinicius
Lages, reforçou a importância de construir, a partir do legado da CACB, a
participação nos projetos da Confederação. Falando na mesma linha do presidente
João Henrique, enfatizou que “vamos agregar outras frentes nessa ligação com a
CACB”. Ele lembrou do desafio em comum das entidades representativas dos
empreendedores, esperançosos na retomada do Brasil através da mudança de seu
eixo de desenvolvimento. “Percebemos a clara intenção de remoção das amarras
que ainda travam o empreendedor brasileiro”.
O diretor de Administração e Finanças
do Sebrae, Carlos Melles, lembrou os novos tempos que trazem novos desafios.
Disse que as ACEs têm papel fundamental nas células municipais e estaduais.
“Elas são exemplo de comunhão de pessoas que fazem o comércio, que significa
relação de troca”.
A urgência de outras propostas, como
a da Previdência e também a da segurança, poderão atrasar a questão do sistema
S, que passa também pela discussão do Legislativo. “Conversando a gente se
entende”, enfatizou o presidente João Henrique ao falar sobre os benefícios que
o Sebrae traz ao mercado como um todo. “Somos a solução para muitos dos
problemas, citando o exemplo do Museu Nacional que incendiou no Rio de Janeiro.
O Sebrae está participando do reerguimento do Museu”. Ele disse também que a
“sociedade gosta do sistema S e do Sebrae” e lembrou que a “transformação do
sistema precisa tirar, de imediato, a sensação de insegurança jurídica inserida
com as informações que envolvem o fim do Sistema S”.
Gentilmente, a Diretoria do Sebrae
ouviu as demandas dos presidentes de federações dos estados e descartou
qualquer possibilidade de cortes, nessa fase que ainda não mexe no sistema S.
Demonstraram preocupação com as informações que criam insegurança, os
presidente dos conselhos regionais do Sebrae do Paraná, Rio de Janeiro, Goiás.
O presidente do Sebrae disse que essas parcerias são importantes por causa da
capilaridade do sistema CACB. “É parceria consolidada, portanto vamos continuar
trabalhando juntos”.