Publicado em 22/05/2019 - ponto-de-vista - Da Redação
Sabemos
de histórias, conhecemos várias histórias. Contá-las é que são elas. Uma boa
história contada por especialista é outra coisa. Um mesmo conto narrado por
mais de uma pessoa pode mudar o rumo da prosa, pelo ponto de vista de cada
narrador. E como tem gente que gosta de contar! Outras gostam de escrever, mas
penso que escrevemos pouco sobre histórias. Complexo. Por que será? Será por
receio de interpretações diferentes? Talvez. Ou será porque a divulgação delas
poderia contrariar os figurantes. É difícil entender isso. Há pessoas que
gostam, mas não sabem contar, não conseguem monopolizar e prender a atenção dos
ouvintes. E outras contam histórias, as mais variadas, repetidas, divertidas, tristes,
longas e, às vezes, enfadonhas, monótonas e desinteressantes. Como contar uma
história? Se pretende contar uma piada (tem que ser por especialista), um conto
de fadas, uma fábula, ou convencer alguém com um pouco de experiências vividas,
saber contar bem uma história é uma habilidade importante. Enquanto esse dom
vem naturalmente para alguns, para outros é de fundamental importância e pode
ser aprendido. Em princípio, faça com que a história seja conclusiva. Memorize
sua história, seja autêntico e facilite a interação e saia por aí contando
histórias. Ou pare de contá-las, simplesmente. “A vida é enfadonha como uma
história contada duas vezes”. (William Shakespeare).
Fernando
de Miranda Jorge
Acadêmico
Correspondente da APC
Jacuí/MG
– e-mail: fmjor31@gmail.com