Publicado em 30/07/2019 - ponto-de-vista - Da Redação
Cada dia. Cada pequeno olá.
Simples sorriso, mesmo pequeno, cada pequena ajuda ao próximo, mesmo pouca, é
capaz de salvar um dia qualquer. Um bom dia é aquele que pensamos ao acordar,
certamente hoje, dará tudo certo no nosso caminhar, se sentirmos o aroma das
flores que estão por aí, por todo lugar. E vamos nós, caminhando e cantando,
enfrentar o bom combate. As cidades já amanhecem sorrindo. Nos jardins, as
flores se abrem e os passarinhos, livremente, inocentemente, cantam nos
saudando. Qualquer dia, quem sabe talvez, o sentido da vida seja só seguir em
frente, tocando a viola, qualquer dia... Com frio, muito frio, pouco frio. Uns
gostam, outros não gostam, sei lá. Noutro dia, menos frio, dormiremos melhor.
Dizem que levamos sete minutos para dormir e que, nos primeiros seis minutos e
cinquenta e nove segundos, nossa cabeça, automaticamente, reproduz todos e cada
um dos momentos vividos ao longo do dia. Sabiam disso? E ainda que, no último
segundo, nos aparece a pessoa, a qual nos tenha feito feliz naquele dia, mesmo
que tenha sido tão rápido! Muito doido, muito em pouco tempo. Finalmente, o
nosso cérebro permanece com o que foi mais importante, com o que mais tenhamos
gostado, e nos transmite, em forma de filme, um filme chamado “s o n h os”.
Sonhos são rapidíssimos assim. Por isso não nos cansamos deles. Mais um dia
qualque,r ou como cantou a banda Skank, na composição de Vinícius Frade e Tácio
Ferreira: “Parece não ter o peso/ E agora já não tem medo/ E então já sabe o
que quer”. Porque ontem foi mais qualquer dia!
Fernando de Miranda Jorge -
Acadêmico Correspondente da APC
Jacuí/MG – e-mail: fmjor31@gmail.com