Aluna de Direito do Unifeg assessora o MP em Júri Popular

Publicado em 31/01/2013 - regiao - Da Redação

Janayna Cruvinel, do 9º período, vivenciou importante momento de sua vida acadêmica, rumo à profissionalização

A aluna do 9º período de Direito no Unifeg, Janayna Cruvinel de Jesus, atuou diretamente no julgamento pelo Tribunal do Júri, realizado no último dia 22, no Fórum de Guaxupé. Estagiária do Ministério Público local, a universitária trabalhou num caso de homicídio privilegiado, ocorrido em março de 2012, na periferia guaxupeana, tendo ela assessorado o promotor de Justiça, Thales Tácito Pontes Luz de Pádua Cerqueira. Na presidência da sessão, esteve a juíza Maria Beatriz Fonseca da Costa Biasutti e, na condição de advogado de defesa, o criminalista Elias Abdala Tauil, tendo decidido a vida do réu em questão um corpo de jurados, formado por sete pessoas da sociedade local, cujos nomes foram preservados nesta matéria, assim como a identidade do acusado, já que tal artigo tem o exclusivo propósito de enfatizar o valor do estágio na vida dos acadêmicos.

Janayna vivenciou de perto uma experiência prática de grande valor à sua vida estudantil. Prestes a iniciar-se no último ano da graduação a qual se dedica dentro da faculdade guaxupeana, a jovem vislumbra um futuro com muita luta e sucesso, embora não tenha ainda escolhido sua área de atuação profissional. “Foi emocionante estar naquele julgamento e, ao mesmo tempo, mais uma oportunidade de experimentar uma das mais importantes partes do Direito”, comentou ela, que estagia na Promotoria Pública de Guaxupé há dois anos, tendo desempenhado anteriormente outras funções dentro do Judiciário e da Polícia Civil de Guaxupé, durante outros dezoito meses. “Estou praticamente todo o período da faculdade estagiando. E o estágio, tanto no MP quanto na Delegacia, me foram de grande valia. Tive acesso a vários processos, pude ver na prática as áreas de atuação que, após formada, poderei exercer; não só a advocacia, mas analista, promotora, delegada, escrivã judicial, escrevente, entre outras funções. Enfim, é uma ótima oportunidade de aprender”, expressou-se Janayna.

Numa ocasião (o julgamento em questão) em que a lei foi colocada sobre diferentes pontos de vistas, a participação efetiva de universitários é encarada como importante aliada ao desempenho da profissão pretendida. “Eu, mais do que ninguém, posso dizer sobre a eficiência do trabalho dos estagiários aqui no Fórum. Ao mesmo tempo, são eles os mais privilegiados, pois no passado não havia uma oportunidade desta aos então estudantes de Direito”, ressaltou o promotor Thales, sobre a existência de estagiários no Judiciário. Opinião semelhante, relativamente à tal prática, manifestou a juíza Maria Beatriz: “O estágio é uma oportunidade que o aluno deve agarrar com afinco, pois é a base de tudo, enquanto o estudante de Direito pode conhecer o funcionamento da área que escolherá profissionalmente falando”, disse a magistrada, que praticamente despediu-se da comunidade guaxupeana no júri popular daquele dia, tendo se transferido para Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde iniciou-se já nesta semana.

SALÃO CHEIO

Além de Janayna Cruvinel, outros alunos do curso de Direito do Unifeg aproveitaram a última semana de férias, antes do início do ano letivo de 2013, para aprimorar seus conhecimentos. Divididos entre espectadores ou pessoas com atuações diretas ao fato, universitários de diferentes períodos participaram do julgamento do último dia 22. “O estágio viabiliza um conhecimento prático. Então, partindo deste princípio, não poderíamos, como estudantes, deixar de acompanhar este julgamento, que é uma aula gratuita para nós”, comentou Carlos Roberto de Paula, do 3º período de Direito, que ocupou um dos lugares do salão do júri, no Fórum de Guaxupé, na sessão em que também estiveram vários universitários, assim como profissionais já consagrados da área do Direito, desta e de outras comarcas.

Carlos Alberto / Ass. Imprensa / Unifeg