Câmara de Guaxupé realiza Audiência Pública sobre segurança no municipio

Publicado em 14/03/2016 - regiao - Da Redação

Câmara de Guaxupé realiza Audiência Pública sobre segurança no municipio

Na quinta-feira, 10, aconteceu uma Audiência Pública na Câmara Municipal sobre a questão de segurança pública do município. A reunião foi realizada por meio da Comissão de Segurança Pública do Legislativo, presidida pelos vereadores João Batista Teixeira e Silva e Eurico Guedes da Silva. Participaram ainda os vereadores Nesmar Brazão, João Paulo Calicchio Ferraz e Odilon dos Anjos Couto.

Das autoridades ligadas à segurança pública participaram o Delegado Regional, Dr. Marcus Piedade, o Major da Polícia Militar, Valdeci Donizeti de Matos, o Capitão da Polícia Militar, Márcio Nunes Teófilo, o representante da OAB de Guaxupé, o Dr. José Armando Damito e o Defensor Público, Felippe Moreira Favilla.

Dr. Marcus Piedade explicou que a quantidade de crimes que acontece na cidade é surpreendente. “Os assaltos obrigam a policia a intensificar a troca de informações e trabalhar em conjunto mesmo com as dificuldades. Com policial ou sem policial, com carro ou sem carro eles trabalham normalmente. Já foram feitas muitas apreensões de infratores, inclusive uma menina de 16 anos, onde a arma usada em seu crime foi passada de mão em mão para outros infratores”. Ainda segundo o Dr. Marcus Piedade do mês passado para cá, os números já diminuíram, porém, os crimes que estão acontecendo ainda os incomodam. “Infelizmente, se prendemos, os juízes ficam sem ter o que fazer e são obrigados a soltar esses infratores. Em Minas Gerais não tem um lugar para se colocar esses menores. Mas, as policias estão na rua. Não existe necessidade de uma força nacional, o que precisa é de mais policiais, para mostrar a esses menores que eles não podem fazer de tudo”.

O Major da Policia Militar, Valdeci Donizeti de Matos explicou que é necessário intensificar onde são consideradas as zonas de perigo, além de um maior número de motocicletas para fortalecer as abordagens.

Entre o público presente, estava a professora do curso de Direito do Unifeg, Roberta Carvalho, que deu seu ponto de vista, afirmando que não adianta doutrinar o menor e não trabalhar a família do menor. “A cadeia lotada não significa melhora. É necessário  politicas públicas. Acredito que o menor tem que trabalhar sim, assim como é necessário implantar a guarda municipal. A  prefeitura junto com o Legislativo  têm que criar projetos para melhorar isso”. Alunos do Unifeg presentes também deixaram seu posicionamento comentando sobre casos acontecidos no município ou suas opiniões sobre uma melhoria na segurança.

FONTE: ASCOM