Publicado em 07/01/2021 - regiao - Da Redação
A Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores
em Guaxupé) oficializa seu posicionamento contrário ao aumento do ICMS (Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no estado de São Paulo, que já está
em vigor desde 1º de janeiro.
A nova cobrança, além de ter a possibilidade de
ajustar em até 13% os preços de alimentos básicos como carne, leite, frutas e
vegetais praticados para o consumidor final, trará também um aumento de custo
de produção nas lavouras em todas as culturas - alguns produtos e insumos
agrícolas que antes não eram taxados, como adubos e fertilizantes, produtos
veterinários, defensivos e rações, por exemplo, passam a ter uma taxa de 4,14%.
"O ano de 2020 foi atípico e juntos, com
base no cooperativismo forte e unido, foi possível mostrar sinais de
recuperação diante de uma das maiores recessões da história", ressalta
Carlos Augusto, presidente da Cooxupé, que é formada por mais de 15 mil
produtores, em sua grande maioria pequenos e médios agricultores que empenham
seu papel diariamente - com base na agricultura familiar - e que estão
suscetíveis aos desafios do clima e outras adversidades na lavoura.
"Um aumento de custo de produção neste
momento tão importante de nossa cultura pode comprometer diretamente a safra em
curso e ainda gerar uma alta inaceitável nos custos para a manutenção",
completa Carlos Augusto.
A Cooxupé acredita que este aumento, NÃO
EFICIENTE, mostra com pesar a falta de comprometimento e planejamento dos
poderes executivo e legislativo em equilibrarem as contas públicas.
Phábrica de Ideias -
Assessoria de Comunicação