Em 50 anos de carreira, o artista plástico guaxupeano
Henry Vitor já realizou exposições individuais e coletivas pelo Brasil e por
vários países. Faltava a capital mineira para reforçar o currículo do artista.
A primeira mostra individual de Henry Vitor em Belo Horizonte terá mais de 40
dias, de 17 de maio a 08 de julho. O espaço é considerado nobre: o Centro de
Arte Popular Cemig.
Outro privilégio para o artista guaxupeano é contar com uma apresentação de
Ângelo Oswaldo, secretário estadual de Cultura de Minas Gerais, que assina o
texto no catálogo da exposição e nos informativos à imprensa:
"Henry
Vitor nasceu no Sul de Minas e vive em São Paulo, o que lhe permite estar
sempre de volta a Guaxupé e desfrutar dos cenários típicos da região.
Descendente da família Puntel, que trocou o Norte da Itália pela Mantiqueira,
ele confirma a vocação artística recorrente nos seus familiares.
Os efeitos da luz na paisagem sul-mineira oferecem ao olhar sensível um
espetáculo único, razão pela qual os artistas plásticos entregam-se por inteiro
ao encantamento do ambiente. Entre elevados ou suaves relevos orográficos, a
luz brilha intensamente e confere ao verde da vegetação uma iridescência
enebriante.
Ao tirar partido dessa atmosfera de impactante luminosidade, Henry Vitor recria
as paisagens de maneira onírica. Tudo parece encantado em sua pintura, tocada
poeticamente pela composição ingênua das cenas que se sucedem no imaginário naïf do autor.
Há um componente de saudade do tempo e de nostalgia do espaço. O artista
reconhece o doce envolvimento que o transporta a uma Minas encantada. Daí a sua
escolha do título da mostra que o traz ao Centro de Arte Popular CEMIG.
Conhecer a pintura de Henry Vitor é descobrir uma expressão sintonizada com os
encantos de sonhada paisagem, que permanece transparente sob a luz de Minas, ao
projetar o artista numa almejada dimensão de felicidade e paz."
Colaborou: Silvio Reis