Publicado em 23/05/2011 e atualizado em 23/05/2011 - regiao - E Comunicações
Os comércios varejista e atacadista têm como premissa a troca de produtos por meio da compensação pecuniária. Em tempos imemoriais, os produtos eram trocados, ou seja, o “escambo”, pois não existia a moeda (dinheiro) como tal conhecemos hoje. A vantagem do escambo é que as trocas eram realizadas na hora, não havendo negociações perdidas. No século VII a.C., surgem as primeiras moedas com características das atuais: são pequenas peças de metal com peso e valor definidos e com a impressão do cunho oficial, isto é, a marca de quem as emitiu e garante o seu valor. As moedas vieram para facilitar a compra e venda de mercadorias, principalmente quando os produtos precisam seguir por longos caminhos terrestres. Na Idade Média, surgiu o costume de se guardarem os valores com um ourives, pessoa que negociava objetos de ouro e prata. Este, como garantia, entregava um recibo. Com o tempo, esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem à moeda de papel.
Não se pode esquecer que a Era Industrial também propiciou uma nova forma de trabalho: o serviço humano em troca da moeda pecuniária. Desde então, o homem, para adquirir alguma coisa, precisa ter dinheiro, ou seja, cédulas e moedas de valor pecuniário e oficial do país em que mora. Sem a moeda, não é possível, hoje, ir à padaria e comprar um pão. Mas também com o tempo, surgiram outras formas de driblar a falta de dinheiro momentâneo: o crédito.