Publicado em 15/02/2018 - regiao - Da Redação
Lançado em dezembro, como parte do Projeto Melhor
Amigo, que reúne uma série de medidas em atenção à causa animal, o Programa
Municipal de Castração Gratuita de Cães e Gatos, da Secretaria Municipal de
Saúde, já castrou mais de 700 animais, sendo 39% gatos e 61% cães. “No início
do mês, as clínicas credenciadas enviaram o primeiro balanço que totalizou 656
operações, mas como os procedimentos são realizados diariamente, já superamos
as 700 cirurgias, com certeza”, explicou Jorge Miguel Ferreira do Lago,
coordenador da Vigilância Ambiental.
Dentro desta estatística, estão a gatinha Lara de
cinco meses e o mestiço de Pastor, Preto. “Essa iniciativa da Prefeitura ajuda
bastante. Foi fantástico e muito rápido, não esperava que a cirurgia deles
seria tão logo”, elogiou a dona de casa, Rosângela do Carmo, 55.
A veterinária Suelise Bravo Machado representa uma
das três clínicas credenciadas para a realização dos procedimentos pelo
Programa Municipal. Ela tem feito até dez cirurgias por dia e reforça as
orientações dadas aos responsáveis pelos animais, para um pós-operatório
seguro. “O ideal é evitar que o animal suba, desça escada e faça outros movimentos
bruscos. É recomendado que ele utilize uma roupinha cirúrgica ou um colar para
proteger os pontos, até eles serem retirados, normalmente em uma semana ou até
dez dias. Como o procedimento é agendado, é importante que o animal venha já
com 12 horas de jejum. Após o procedimento, ele fica na clínica por algumas
horas em observação, até despertar da anestesia”.
Os cuidados visam a segurança do procedimento e a
saúde dos atendidos pelo Programa. “As clínicas têm toda a estrutura necessária
para dar o suporte adequado antes, durante e após a realização das cirurgias.
Esta foi uma preocupação nossa, quando pensamos nesta iniciativa que foi muito
bem recebida pela população e que tem trazido resultados positivos”, avaliou o
secretário de Saúde, Carlos Mosconi.
Mais de 1.450 animais já foram cadastrados pelo Programa. Esta semana o cadastro foi interrompido, por conta do atraso da entrega dos microchips, comprados por meio de processo licitatório, da empresa AnimallTag de São Carlos, SP. É que o procedimento inclui, além da cirurgia, a colocação de um microchip de identificação, com dados, como nome e endereço e que serão úteis para localização dos donos, caso o animal seja resgatado pelas equipes do CCZ – Centro de Controle de Zoonoses. “A empresa comunicou o problema que teria sido motivado pela não entrega da matéria-prima por parte do fornecedor e prometeu o próximo envio dos microchips para esta quinta, 15 de fevereiro. Estamos aguardando isso para confirmar a reabertura do cadastro na próxima segunda, 19, porque já no ato do cadastro, o sistema solicita o número do microchip e nós precisamos ter este material. A população pode ficar tranquila, pois resolvido este impasse, voltaremos a atender. Além disso, o animal já cadastrado pode ser operado normalmente neste período, já que o trabalho nas clínicas prossegue”, finalizou o coordenador da Vigilância Ambiental. Para esta primeira etapa, estão previstas 2.400 cirurgias de castração.
ascom