Publicado em 30/05/2018 - regiao - Da Redação
Segunda-feira (28), reduziu mais ainda o movimento na Ceasa – Central de
Abastecimento de Poços de Caldas. O local funcionou com apenas 18% da
capacidade e comercializou apenas 36 toneladas de mercadorias. A falta de
produtores e atacadista foi sentida, pela segunda vez consecutiva, após o
início da paralisação dos caminhoneiros.
O
índice foi 12% menor que o da última sexta-feira (25), quando a Ceasa teve 30%
de movimento, cerca de 60 toneladas de produtos. A coordenadora de Fomento
Agropecuário, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (SMDET),
Vanessa Barzagli, diz que caminhões estão chegando em menor quantidade, porque
os produtores e atacadistas continuam receosos em ter retidas as mercadorias
nas estradas.
Ontem,
o pátio de caminhões do Ceasa permaneceu praticamente vazio, desde a abertura,
às 5h, uma situação bem diferente dos dias normais, quando o movimento varia
entre 90% e 95%, com volume de negócios de aproximadamente 212 toneladas e fila
de veículos que chega a 2 km de extensão.
A
falta de combustível já está refletindo em atividades importantes como
feiras-livres, mercados, supermercados e restaurantes da cidade. Dados das
SMDET, mostram que o movimento na feira-livre, do último sábado, reduziu em
50%. “O que está sendo comercializado são poucas variedades de
hortifrutigranjeiros de produtores da própria cidade”, explicou Vanessa.
O
vice-prefeito, Flávio Faria, diz que preocupa muito a situação atual, porque a
Ceasa de Poços abastece todas às cidades vizinhas e também o comércio local.
Segundo ele, ainda, a central está trabalhando com nível muito abaixo do
movimento normal, coisa que deve se repetir também nesta sexta-feira (1º de
junho).
ASCOM