Publicado em 12/05/2018 - regiao - Da Redação
Para comemorar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e
Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Prefeitura de São Sebastião do
Paraíso, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e do Centro
Especializado de Assistência Social (Creas), promovem na sexta-feira, 18 de
maio, às 19h30, no salão nobre da Libertas Faculdades Integradas, o 3º
Seminário “Faça Bonito: Proteja Nossas Crianças”.
A programação conta com duas palestras. A primeira será
com Edson Vander Assunção, defensor público na Comarca de São Sebastião do
Paraíso e docente de Direito na Libertas. Ele abordará “A tutela da dignidade
sexual de crianças e adolescentes no ordenamento jurídico brasileiro”.
Em seguida, o tema será “As consequências da violência
sexual na saúde de crianças e adolescentes”, explanado por Carolina Fuoco da
Rocha, médica pela Universidade Federal Fluminense e pediatra formada no
Instituto Fernandes Figueira (IFF) da Fiocruz, com título em pediatria pela
Associação Médica Brasileira.
Assim como em 2017, o objetivo do evento é mobilizar e
sensibilizar a sociedade para aderir às campanhas e trabalhos de enfrentamento
contra a violência a crianças e adolescentes, conforme explica Paula Pimenta,
coordenadora do Creas. De acordo com ela, durante a semana (de 14 a 18), nos
Centros de Referência da Assistência Social (Cras) Mocoquinha, Santa Tereza,
João XXIII, Guardinha e o volante e, também no Creas, ocorrerão grupos de
conversa com jovens e pais para discutir o tema.
Saiba mais — No dia 18 de maio de 1973, uma menina de 8
anos, de Vitória/ES, foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada. Seu
corpo apareceu seis dias depois, carbonizado e os seus agressores nunca foram
punidos. Com a repercussão do caso, e forte mobilização do movimento em defesa
dos direitos das crianças e adolescentes, a data ficou instituída como o Dia
Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Desde
então, esse se tornou o dia para que a população brasileira se una e se
manifeste contra esse tipo de violência.
Além da prevenção, o combate a essa realidade exige que
os casos sejam denunciados via Conselho Tutelar, delegacias especializadas,
polícias militar, federal ou rodoviária ou pelo Disque Denúncia Nacional, pelo
número 100.
ascom /texto: Adriano Rosa Silva