Polícia Militar descobre indústria clandestina de cigarros em Paraíso

A Polícia Militar descobriu na manhã da segunda-feira (4/7), uma fábrica clandestina de cigarros falsificados em São Sebastião do Paraíso, situada na região rural de Água Limpa, em uma granja desativada, às margens da rodovia BR 265, sentido Jacuí. Pelo menos três marcas famosas de cigarros eram fabricadas no local. Apenas uma pessoa foi presa. As informações iniciais dão conta de que pelo menos 20 pessoas trabalhavam no local. A fábrica clandestina possuía um sistema de vigilância interno de monitoramento que permitia identificar qualquer uma que se aproximasse do local.

Na granja desativada haviam centenas de caixas de cigarros embaladas de diversas marcas, entre elas Derby, Minister, Eight e US. Também foram encontrados toneis com toneladas de fumo, além de materiais usados para a confecção dos cigarros falsificados. Todo o processo da fabricação era feito por meio de máquinas, alimentadas por dois geradores que, segundo informações preliminares, estavam avaliados em cerca de R$500 mil cada. Até o fechamento desta matéria, nenhum outro indivíduo foi identificado e preso.

A ação se deu mediante a denúncia, quando a PM apurava crimes de furtos de gado na região. No momento em que encontrou dificuldade para ter acesso ao local, sendo informado por um vigia que só poderiam entrar na propriedade mediante a um mandado de busca e apreensão, os militares suspeitaram que poderia haver algo errado, solicitando o mandado e reforços policiais. Após entrar na propriedade e ter acesso a sede, o PM se deparou com um avançando sistema de monitoramento e, a cerca de 30 metros abaixo da sede, em um local isolado, uma granja onde funcionava a indústria clandestina.

De acordo com o comandante da 20ª Companhia de Polícia Militar Independente,  tenente-coronel Gilson de Oliveira Wenceslau, no momento em que a PM teve acesso ao local, os suspeitos já haviam fugido pela mata. Segundo o comandante, o suspeito que foi preso não deu nenhuma informação sobre os responsáveis ou que pudessem ajudar nas investigações; nenhuma identificação foi encontrada na propriedade. 

João Oliveira – Jornal do Sudoeste SAO SEBASTIAO DO PARAISO