Publicado em 05/05/2019 - regiao - Da Redação
O prefeito
Sérgio Azevedo, por meio do decreto n° 12.948, publicado na sexta, 03/05, no
Diário Oficial Eletrônico, suspende o Estado de Calamidade Pública no âmbito da
Administração Financeira do Município de Poços de Caldas, revogando o decreto
anterior 12.844/2018, publicado em 28 de dezembro do ano passado.
O decreto
foi revogado considerando o acordo judicial entre o Governo do Estado de Minas
Gerais e a Associação Mineira de Municípios, homologado pelo Tribunal de
Justiça do Estado, que estabelece o compromisso do Governo Estadual em manter
em dia os repasses constitucionais aos municípios.
Com a
normalização dos repasses referentes ao ICMS e Fundeb pelo governo do Estado, a
partir do mês de abril e o compromisso, previsto pelo acordo judicial, de
quitar a dívida do governo anterior em 30 parcelas, a partir de abril de 2020,
a atual administração municipal decidiu por revogar o decreto anterior.
O prefeito
destaca que, aliado a toda esta situação de normalização dos repasses, as
medidas tomadas para contenção de despesas, como revisão de contratos, redução
de aluguéis, contenção de horas extras, implantação de relógio de ponto para
controle maior das horas trabalhadas, entre outros, colaboraram para um cenário
positivo, de responsabilidade e transparência com os gastos públicos.
“Todo esse
cenário nos permite vislumbrar uma perspectiva de uma vida normal, claro que
ainda com dificuldades, com um orçamento apertado, mas não mais uma situação de
ingovernabilidade, como a que chegamos no final do ano passado e que nos levou
a publicar o decreto de calamidade financeira”, ressaltou Sérgio Azevedo.
Ainda pelo
acordo entre o governo do Estado e a AMM, os repasses do mês de janeiro deste
ano serão acertados a partir de janeiro de 2020, em três parcelas. Apenas para
Poços, a quantia chega a aproximadamente R$ 8 milhões.
“Este ano,
2019, ainda será um ano de restrição, mas com condições de trabalhar”, destaca
o prefeito. Ele informa ainda que os recursos da área da Saúde, provenientes de
convênios e que somam R$ 50 milhões , não foram incluídos no acordo. A
Prefeitura vem cobrindo estes recursos com dinheiro próprio, realizando
repasses mensais aos hospitais da Santa Casa e Santa Lúcia, que oferecem
atendimento pelo SUS no município. Situação semelhante recai também sobre a
questão dos remédios de alto custo, subsidiados pelo Estado mas, que , em sua
ausência, o município acaba assumindo.
Horas
extras
A realização das horas extras fica limitada, com a exigência de diminuição de 30% sobre os valores gastos em 2018, anterior ao decreto de emergência. Cada secretário municipal irá gerenciar seus recursos, observando a necessidade da realização das horas extras.
ASCOM