Publicado em 05/09/2017 - regiao - Da Redação
Na madrugada de terça-feira, 5 de setembro, cerca de dez homens fortemente armados explodiram a agência do Banco do Brasil em São Pedro da União. A ação, ousada e muito bem estruturada, foi a segunda em onze meses, naquele município. Numa madrugada bastante turbulenta para a Polícia Militar, quadrilhas praticaram ainda os mesmos crimes contra agências do Bradesco em Itanhandu e da Caixa Econômica Federal na cidade de Campos Gerais. Em todos os casos, ninguém foi preso, embora as autoridades mantenham intenso rastreamento, a fim de localizar os responsáveis e prendê-los.
O ataque em São Pedro aconteceu por volta das 3 horas, quando a cidade foi “despertada” pelo estrondo dos tiros e das explosões ao banco. Durante quase trinta minutos, bandidos agiram com violência até acessarem o cofre, que fica no subsolo do “BB” (ainda não foi divulgado o quanto de dinheiro os assaltantes levaram). A PM sampetrense, apesar de ter acionado reforços de Guaxupé, Guaranésia, Juruaia e Muzambinho, não conseguiu deter a quadrilha, que portava armamento de canos longos e fugiu em três veículos.
Em outubro de 2016, também aproximadamente dez homens explodiram as agências do Banco do Brasil e da Sicoob, naquela cidade, tendo deixado para trás artefato de bomba, o que resultou na intervenção de agentes do Batalhão e Operações Especiais, para o desarme do explosivo.
Ainda com relação à série de ataques ocorrentes nesta semana pela região, as autoridades acreditam que no Bradesco de Itanhandu também dez homens participaram da ação delituosa. Já em Campos Gerais, onde a quadrilha detonou a agência da Caixa, houve confronto com a PM, mas os bandidos fugiram em quatro automóveis. A polícia, após as tentativas de combater os criminosos, mantém intenso rastreamento no Sul do Estado, tentando obter pistas que a leve até os responsáveis pelo crime. Em todos os casos, vale lembrar, não houve registro de pessoas baleadas.
(Carlos Alberto)