Publicado em 21/12/2019 - regiao - Da Redação
Poços de Caldas - A VOP – vacina
antipólio oral é a gotinha que protege contra a Poliomielite, mais conhecida
como paralisia infantil. Diante da pequena quantidade de doses recebidas neste
mês, esta vacinação específica está centralizada em seis salas do município:
Central na Policlínica, UBSs Regional Sul, Regional Leste, São Jorge, Santa
Rosália e Esperança II. “Temos 20 salas no município que continuam com o
atendimento normal. Somente para esta vacina é que o serviço foi centralizado
nestes seis endereços. Então, as unidades devem oferecer e administrar as
demais doses e somente encaminhar os pacientes para uma destas seis salas, no
caso de vacinação contra a polio”, explicou Juliana Loro, coordenadora da Vigilância
Epidemiológica.
O esquema vacinal
previsto pelo Programa Nacional de Imunização indica: 1ª
dose, com 1 ano e 3 meses; e um reforço aos quatro anos de idade.
Pentavalente
Pais de crianças
com idades de 2, 4 e 6 meses de vida estão sendo orientados a voltar em
Janeiro, para que os filhos possam receber a vacina Pentavalente, que como o
próprio nome diz, imuniza contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche,
hepatite B e meningite causada pela bactéria Haemophillus influenzae. A
falta das doses é um problema que atinge todo o Brasil. Segundo o Ministério da
Saúde, a situação foi gerada porque um estoque de Pentavalente adquirido por
intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) foi reprovado em testes
de qualidade feitos pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde
(INCQS) e pela (Anvisa) – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. As compras
com este fornecedor foram interrompidas e por não haver disponibilidade de
entrega imediata de nenhum outro fornecedor internacional, o desabastecimento
de doses foi gerado. A Pentavalente não tem produção nacional e por isso, a
necessidade de importação. “Provavelmente, quando essa situação for
normalizada, haverá alguma ação no sentido de buscar estas crianças que não
estão sendo imunizadas neste período, dependendo de orientações do Ministério
da Saúde. Não recebemos as doses para dezembro, mas há uma informação de que
esta situação seja normalizada em janeiro, por isso a orientação para que os
pais retornem no próximo mês”, complementou Juliana Loro. O Ministério da Saúde
é o responsável pelo abastecimento de vacinas na Rede SUS. A distribuição é
feita para os Estados, que por sua vez, organizam esta logística em Regionais
de Saúde. Poços é pertencente à Regional de Pouso Alegre. “Nosso setor de
epidemiologia é muito organizado e atuante mas nossas ações, dependem em grande
parte, de diretrizes nacionais e estaduais e dentro disso, os esforços são no
sentido de prestar o melhor atendimento possível”, finalizou o secretário de Saúde,
Carlos Mosconi.