Publicado em 11/10/2019 - regiao - Da Redação
Os vereadores aprovaram, na sessão da terça, 8, o Projeto de Lei de autoria do Executivo que autoriza a Prefeitura a
promover a concessão onerosa, por meio de concorrência pública, dos pontos
turísticos: Complexo do Cristo Redentor, Teleférico, Complexo
Turístico Cachoeira Véu das Noivas ,
Fonte dos Amores e Recanto Japonês. Ainda de acordo com o projeto aprovado,
fica garantida a entrada gratuita dos poços-caldenses a todos os pontos que
porventura possam ser terceirizados, com exceção do teleférico.
A concessionária poderá cobrar dos habitantes
de Poços de Caldas pelo uso do teleférico, bem como pelo ingresso a eventuais
novos atrativos implantados pela concessionária na área da concessão,
respeitadas as regras e condições do procedimento licitatório pertinente. O
projeto de lei foi aprovado por maioria absoluta, com 14 votos a favor e uma
abstenção.
Para o prefeito Sérgio Azevedo, foi um dia
‘histórico’, que marca um enorme avanço no turismo da cidade. “Agradeço à
Câmara essa autorização pra que a gente possa prosseguir com a licitação.
Continuamos com a parceria com o BDMG para formatar o edital da concorrência
pública. Acredito que no início do próximo ano já tenhamos empresas vencedoras
do certame, iniciando a revitalização dos nossos pontos turísticos”.
A expectativa é de que a revitalização dos
pontos turísticos traga grande geração de empregos e renda na cidade. “Será o
pontapé inicial e vai fazer com que Poços entre definitivamente para o circuito
turístico brasileiro, atraindo cada vez mais turistas e, consequentemente, impactando
na economia local. Todos ganham com isso. Os comerciantes, os hoteleiros,
enfim, todo o trade turístico. A expectativa é a geração de inúmeros empregos
na cidade. Além disso, para o próprio município também é vantajoso, em termos
de arrecadação de impostos e também na outorga dos pontos turísticos”,
complementa o prefeito.
Ele ressalta ainda o minucioso trabalho
desenvolvido pelos vereadores no projeto em questão. “Houve muitas dúvidas e a
Câmara teve preocupação em fazer com que tudo estivesse dentro da legalidade.
Fizemos todas as adequações que foram levantadas, o que permitiu que o projeto
fosse aprovado”.
A versão final do projeto de Lei apresentou algumas modificações, discutidas pelos vereadores durante a última sessão da Câmara. Uma delas se refere ao tempo da concessão, previsto anteriormente para 35 anos, mas que será estipulado apenas no edital. O Complexo da Cascata das Antas foi excluído por se tratar de área pertencente ao Grupo DME. Outra ressalva diz respeito ao atendimento das regras e condicionantes impostas aos bens em razão de tombamento pelo Patrimônio Histórico e outras legislações pertinentes ao processo licitatório.
ASCOM