Vereadores querem evitar paralisação de obras na BR 265

Publicado em 09/09/2010 - regiao - Assessoria de Comunicação

Ao tomar conhecimento da possibilidade de paralisação das obras de pavimentação da BR265, os vereadores Carlos Henrique Vilela (PMN) e Luiz Floriano Avelino (PR) mobilizaram a Prefeitura Municipal de Carmo do Rio Claro, lideranças no governo e também órgãos ambientais para que fosse concedida a licença ambiental necessária para que a pedreira do Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes) não permaneça embargada pela justiça.
Ao visitarem a rodovia, os vereadores falaram com o engenheiro da empreiteira Sanches Trípoloni, responsável pelas obras no local. Foram informados que após uma denúncia, o Ministério Público (MP) da comarca de Alpínópolis, interditou a pedreira que fornecia matéria-prima à obra, por falta de licenciamento ambiental. Sem o fornecimento de matéria prima para o asfalto, a construtora previu que não poderia prosseguir com as obras.
Segundo o vereador Carlos Henrique Vilela, como a construção da rodovia foi licitada em 2001, foi necessário realizar um acordo entre empresa e o governo para que os valores fossem reajustados aos dias atuais. Esse mesmo documento determinou que cada cinco quilômetros de estrada preparados deveriam ser asfaltados. Dessa forma, sem pedra, a construtora Sanches Trípoloni, responsável pelas obras, não poderia sequer continuar a preparar mais quilômetros de rodovia.
A interdição é por tempo indeterminado. Como o licenciamento pode demorar até 90 dias, os vereadores temem que as chuvas cheguem ao final desse prazo.

Mobilização
Carlos, Luiz e a prefeita Cida Vilela (PR) foram ao escritório da Supram (Superintendências Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) em Varginha, há duas semanas para buscar outras medidas que facilitem a resolução do problema.
Os técnicos da secretaria estiveram em Carmo do Rio Claro ontem (01 de setembro), em visita à pedreira. Eles ainda participaram de uma reunião com os vereadores Carlos Henrique, Luiz Avelino, a prefeita Cida Vilela e representantes do Dnit e da construtora Sanches Trípoloni.
A ata lavrada após a visita técnica, cita a constatação de supressão de vegetação nativa na área da pedreira. Alternativas para que a obra continue até a formalização do processo também foram levantadas. A cargo do Dnit e da empreiteira, ficou a busca por essas alternativas.
A Supram se prontificou a dar prioridade na análise do processo de regularização ambiental da pedreira.
Os vereadores e a prefeitura de Carmo assumiram o compromisso de rever, junto ao MP, o TAC quando a obra for desembargada. O Dnit também prometeu acionar o Instituto Nacional de Florestas (IEF) para discutir a situação.

Jonatam Marinho
(MTB - 13.956/MG)