Publicado em 17/03/2016 - regiao - Da Redação
A comercialização de alimentos nas ruas vem aumentando significativamente nos últimos anos em Guaxupé. Os alimentos comercializados em locais públicos como o espetinho, cachorro-quente, pastéis, sanduíches podem oferecer riscos à saúde da população se as práticas mínimas de higiene e adequada manipulação dos alimentos não forem seguidas. Os produtos vendidos na rua têm maior possibilidade de sofrer alterações biológicas, uma vez que os vendedores geralmente não realizam práticas de higiene comuns, como lavar as mãos, e nem sempre conservam os produtos sob temperatura adequada de refrigeração. Além de estarem em contato com a poluição urbana, os alimentos em tais condições ficam mais sujeitos à contaminação por microrganismos, roedores e insetos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o perigo potencial dos alimentos vendidos nas ruas para a saúde pública. Recomenda-se aos consumidores de lanches rápidos vendidos em barraquinhas que observem, de maneira geral, as condições de higiene do estabelecimento (ponto de venda, equipamentos, utensílios etc.), a higiene pessoal do vendedor, a maneira como ele manipula o produto (armazenamento e preparo) e a qualidade dos ingredientes utilizados nos lanches.
O ponto de venda deve ser um local organizado e limpo, sem lixo jogado na calçada e nas ruas. Precisa destinar corretamente seu resíduo e a maneira correta é utilizando lixeiras de fácil higienização, com tampa e pedal. O interior do ponto de venda não deve armazenar alimentos em contato direto com o balcão ou no chão. Nem é recomendável abrigar pertences pessoais como roupas, bolsas, carteira de cigarros e chaves na área de preparação, armazenagem ou consumo do alimento. Também deve ter água potável disponível, preferencialmente corrente, e o recipiente de armazenamento de água estar limpo, tampado e ser de fácil higienização. O local deve possuir sistema de refrigeração adequado para os ingredientes comercializados.
As doenças veiculadas por alimentos (DVAs) de origem biológica podem ser causadas por diversos agentes, que já se encontram nos alimentos antes de sua obtenção, e por aqueles que contaminam os alimentos durante sua manipulação (preparo para consumo). Entre os alimentos que mais frequentemente aparecem relacionados com surtos de toxinfecções alimentares destacam-se a carne bovina e os ovos, seguidos pela maionese, responsáveis pela veiculação, principalmente, das bactérias Salmonella. As DVAs apresentam como sintomas, em geral, dores abdominais, náuseas, vômitos, diarréias e, às vezes, febre.
A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Sanitária, orienta a população, que antes de consumir alimentos na rua procure se informar se o estabelecimento ou ambulante possui alvará de funcionamento e sanitário, pois isto é uma garantia de que este vendedor foi devidamente inspecionado.
FONTE: ASCOM